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Se você está lendo este capítulo agora e notou algo diferente, é isso mesmo — eu fiz algumas alterações!




• MAXIME 🔥 •





Entro no banheiro, fechando a porta atrás de mim com um leve estalo. O som ecoa suavemente, sinalizando que estou finalmente sozinho. Giro a válvula para água quente, e logo o vapor começa a encher o ambiente, envolvendo-me em uma névoa reconfortante. A temperatura da água é perfeita, e eu ajusto um pouco mais até que o calor comece a relaxar os músculos tensos acumulados ao longo do dia.

Retiro minhas roupas, cada peça colocada sobre a bancada de mármore fria. A água quente escorre pelo meu corpo, como se estivesse lavando não apenas a sujeira, mas também as preocupações e o estresse que me acompanharam. É como se essa água, quente, fosse uma cortina que me separa do caos lá fora, criando um pequeno refúgio.

Esfrego meu corpo vigorosamente com um sabonete de aroma amadeirado; sua textura cremosa desliza sobre minha pele, deixando-a refrescante e viva. O aroma rico e terroso se mistura ao vapor, criando uma atmosfera quase viciante. Em seguida, lavo meu cabelo com um shampoo de menta revigorante. O frescor da menta desperta meus sentidos e me faz sentir revitalizado, como se cada gota estivesse limpando não apenas meu cabelo, mas também minha mente.

Enrolo a toalha na cintura e caminho até o closet, sentindo o tecido contra minha pele molhada. Abro a porta e escolho uma calça preta social que se ajusta perfeitamente ao meu corpo e uma camiseta justa – simples, prático e sem frescuras. Coloco as roupas rapidamente, como se quisesse me preparar rapidamente para enfrentar o mundo lá fora. Visto um par de meias pretas e calço minhas botas de couro.

Vou até meu closet novamente e pego meu frasco de perfume. A fragrância tem uma mistura envolvente de oud, sândalo, cardamomo e âmbar.. Borrifo algumas vezes no pescoço e nos pulsos, esfregando levemente para espalhar o cheiro. Dou uma última olhada no espelho; e vejo a imagem de um homem frio e calculista do jeitinho que eu gosto.

Desço as escadas em direção à mesa para almoçar; cada passo ecoa na madeira polida do chão. Mary está terminando alguns afazeres com as outras empregadas; quando me vê, acena com um sorriso acolhedor.

— Max, já está pronto para o almoço? — ela pergunta com aquela voz suave que sempre traz um conforto inesperado.

— Sim, Mary — respondo ao me sentar à mesa — Precisamos conversar.

— É sobre a Sophie? — ela pergunta, o olhar atento e curioso.

— Infelizmente, Mary, essa garota tá me deixando maluco. Eu não posso ficar assim, e você sabe o porquê! — digo, passando a mão pelos cabelos em um gesto de frustração.

— Max, não pode se martirizar pelo que aconteceu com seus pais. Seu pai era como você no início, era frio, até se apaixonar pela Catarine. Ele se tornou um homem muito melhor do que era, e eu estava com tanto orgulho dele. Você não precisa ter medo de amar alguém só por causa disso! — ela diz, sua voz suave como um bálsamo.

— Não tem nada a ver com amor, Mary. As mulheres são a nossa perdição. E a Sophie... ela me desconcerta de uma forma que eu não sei explicar. Uma parte de mim quer conhecê-la profundamente, mas outra deseja que ela simplesmente desapareça da minha vida. Se isso atrapalhar meu equilíbrio, posso acabar me machucando de verdade,não só a mim a ela também.— digo, apertando o garfo com força até que meus dedos fiquem brancos.

Amor em tons de cinza [Dark Romance 🔞]Onde histórias criam vida. Descubra agora