Pov: Jennie Kim
Os tremores não se deteriam. Jennie botou uma mão na boca, e logo abraçou a si mesma.
Tinha frio até no coração. Olhou necessitada para Lalisa. Ela estava de pé, diante da porta aberta, a
luz perfilava seu corpo grande e nu. Ela via o pênis erguido, ainda molhado.
Tinha ocorrido tão rápido. Já estava esticando ao redor do pênis, sentindo as ondas do princípio de um orgasmo e no momento seguinte estava empurrando Lalisa pelos ombros, ansiosa
para tirá-la de seu interior. De qualquer jeito, como se tivesse acionado um interruptor.Ainda ouvia a suave voz de barítono do locutor. Normalmente não teria prestado atenção, mas tinha sido tão lindo sentir o corpo do Lalisa movendo-se dentro dela, enquanto as belas notas de “Sublime Graça” soavam em sua cabeça. Quando a música se deteve, ela ainda escutava.
“Quem fala é Loren Bannister lhes dando as últimas notícias. Hoje foi encontrado em Portland o corpo brutalmente golpeado de uma mulher, Marissa Carson. As autoridades dizem que foi assassinada na tarde de vinte e dois de dezembro. A mulher morreu sem que ninguém se desse conta até que um vizinho, que voltava de uma viagem de negócios, ouviu que o cão da defunta não cessava de ladrar. O vizinho chamou à polícia.O marido de Marissa Carson, o empresário Peter Carson, que acaba de voltar de umas férias de duas semanas em Aruba, está cooperando com as autoridades”.
Lalisa tinha posto os jeans, deixando o zíper sem subir. Foi para ela com os pés descalços, agarrando-a pelos braços tão forte que quase, um quase muito grande, mas quase, machucou-a.
Sacudiu-a.—O que acontece, Jennie? Que diabos quer dizer com que foi testemunha de um assassinato?
Jennie abriu a boca, mas sentiu que estava a ponto de escapar um soluço. Fechou a boca de repente e negou com a cabeça. Não chorarei, não chorarei, não chorarei. Era um mantra em sua cabeça. Engoliu com dificuldade a bílis que lhe chegava à garganta.
—Não vi nenhum televisor aqui. Não tem um?
Lalisa apertou a mandíbula, mas nem piscou pela mudança de assunto.
—Não.
—O —Suzanne pensou frenética. Tinha que saber— Não tem um computador com acesso a Internet?
Lalisa a estudou durante uns momentos. Logo assentiu.
—Siga-me.“Siga-me” parecia estranho aplicado a uma esconderijo diminuto. De todos os modos seguiu às amplas costas pela sala de estar e então observou, assombrada, como ela afastava um tapete
pequeno, colocava o polegar em uma tela e uma parte do chão se levantou em silêncio acionado por um pequeno motor hidráulico que estava conectado a uma escada de aço que ia inclinando-se para baixo.Lalisa tinha uma sala ali e nem sequer o tinha suspeitado. Lalisa desceu primeiro e o seguiu pela escada iluminada pela piscada de um néon. As dimensões da sala eram as mesmas que as de toda
a choça, assim era medianamente grande. Arrepiava seus cabelos ver toda aquela tecnologia, o aço azulado, o alumínio acetinado. Jennie não sabia muito de tecnologias e computadores, mas sim o suficiente para dar-se conta que estava vendo dezenas de milhares de dólares de equipamento de primeiríssima qualidade. Não era estranho que a parte de cima tivesse parecido tão lúgubre e abandonada. O coração da casa estava aqui, com o brilho do metal, a piscada das
luzes, o zumbido da tecnologia.Lalisa estava abrindo um computador portátil ultra fino. Apertou algumas teclas e com um pip, apareceu na tela o logotipo de um famoso programa de busca. Ele a olhou, esperando. Sua
expressão era ilegível.
—Pode encontrar uma página de notícias? Que seja local. —Jennie duvidava que o assassinato tivesse saído nas notícias nacionais, como a CNN. Tinha que ser local.
Lalisa assentiu e iniciou a sessão em um lugar desconhecido. Embora fosse o que ela queria.
—Clique aqui. —Assinalou a tela e Lalisa obedeceu. Ela se alegrou de que não a acossasse com perguntas, porque não estava segura que pudesse convencê-la. Uma nova página piscou e ali
estava: Mulher golpeada até a morte em Portland. Jennie assinalou a tela outra vez. Ela apertou e saiu uma foto de estúdio de Marissa que reconheceu de havê-lo visto da sala de estar dela.
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Midnight Girl. Jenlisa G!P
FanfictionA nova cliente da decoradora de interiores Jennie Kim é a mulher mais perigosamente sexy que conheceu em sua vida. A comandante da marinha Lalisa Manoban, uma antiga Seal (aliás, "Midnight Girl.") trabalha melhor na escuridão. A poucas horas depois...