Capítulo 11.

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Pov: Lalisa Manoban.

Mal tinha amanhecido quando Lalisa despertou. Era uma soldada e, portanto capaz de acordar, instantaneamente alerta. Estavam acostumados a praticá-lo, ela mantinha seus homens
sem dormir durante dias, então os provava despertando-os uns minutos depois que entrassem no sono REM¹⁶. Lalisa mesma não tinha problemas. Era boa nisso, na capacidade de enfocar
imediatamente no novo dia.
Agora, embora a mente estivesse acordada, o corpo bobamente procurava somente ficar na cama, curvada juntinho das costas de Jennie.

Jennie não se movia quando dormia. Nem sequer a ouvia respirar, mas podia senti-la, tinha uma mão apoiada em sua caixa torácica, roçando a suave parte inferior do peito. Era incrivelmente suave e delicada, quase muito para como a tinha desfrutado durante a noite. O membro se revolveu com as lembranças e se aproximou até mais de Jennie, enterrando o rosto na pele delicada do pescoço. Deixou um beijo, raspava essa pele pálida, frágil, assim se afastou. Não queria machucá-la.
Ficou imóvel, saboreando o momento. Isto também era um truque de soldada. No campo, qualquer momento podia ser o último. Assim se abriam todos os sentidos, cada visão, som, cada
sabor, tudo era muito mais afiado e intenso.

Isto não era uma base de operações, mas ainda as ameaçava o perigo. Que era pelo que, embora preferisse ficar sempre assim, envolvendo Jennie com seu corpo, tinha que levantar-se.
Entrar em contato com Chaeyoung para saber se havia alguma novidade. Verificar o perímetro. Colocar seus homens na investigação.
Pete e os outros não teriam tantos obstáculos como Chaeyoung para conseguir informação. Chaeyoung
tinha que obedecer a lei. Pete e os outros tinham que obedecer a ela e els era mil vezes mais exigente que a lei. Em particular quando se tratava da proteção de Jennie Kim.

Separar-se de Jennie foi muito mais difícil do que tinha acreditado. Os braços se negavam a deixá-la. O normal era que se levantasse da cama dois segundos depois de despertar, mas agora
jazia ali, acariciando sua pele, cheirando seu cabelo, sentindo seu calor.
Finalmente, quando o céu começou a ficar rosado ao outro lado da janela, obrigou-se a sair da cama. Foi nua ao banheiro, molhou uma luva com água quente e voltou ao lado da cama. Ficou
ali um momento, baixando os olhos para ela, olhando-a.
Havia manchas sob seus olhos, meio ocultas pelas pestanas longas e espessas, e umas contusões nos quadris que ela havia feito no final. Em alguma parte da mente, sabia que não deveria havê-la desfrutado tanto e com tanta dureza como a tinha feito. Entretanto não podia lamentar.

Nem que alguém tivesse posto ontem à noite um AK-47 na sua cabeça teria podido parar.
Inclinou-se e com cuidado a pôs de costas. Estava tão esgotada que não despertou.
Limpou-a entre as pernas com suavidade. Gozou três vezes dentro dela e estava pegajosa.
Limpou-a com delicadeza fazendo o impossível para não despertá-la.
Era algo que teria que ter feito ontem à noite, mas ela também tinha ficado fora de jogo, só pôde desabar-se sobre ela e cair em um sono tão profundo que era como se tivesse entrado em coma.

Era tão bonita, por toda parte. As dobras de seu sexo eram suaves, do mais pálido rosado, rodeados pelo castanho cinza intercalados com o ouro. Acelerou a respiração quando imaginou que a beijava ali, que a lambia, que lhe chupava o pequeno clitóris que via quando o fazia acessível ao abri-la um pouco com dois dedos.
Essas dobras misteriosas de carne, tão singelas e ainda assim a fonte de tal prazer que a fazia perder a cabeça. Quis cair de joelhos e enterrar a cara entre suas coxas. Quis lambê-la até que ela tremesse pela força do orgasmo, como havia feito ontem à noite. Meu Deus, tinha sido tão excitante sentir os espasmos de seu sexo no membro quando ela gozou, estremecendo…

Havia ficado dura. Outra vez. Se seguisse seus instintos, voltaria sigilosamente para a cama, com ela, montaria-a, abriria suas pernas e começaria a mover-se no mesmo instante de penetrá-la. Com qualquer outra mulher, faria isso. Jamais tinha usado a força para abusar das mulheres.
Elas sabiam perfeitamente com antecipação o que esperar.
Ela tinha se assegurado sempre de que as mulheres tivessem compreendido que ela tinha um desejo sexual muito forte e que ia ser duro. Se aceitavam, maravilha. Se não, havia muitas
outras mulheres ao redor.

Midnight Girl. Jenlisa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora