Após incontáveis erros, Travis está disposto a se redimir com Sal Fisher, constante alvo de seu bullying. Estaria Sally convencido da mudança de Travis? É capaz de desculpa-lo?
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Esta estória será feita com capítulo...
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Enfim, já é domingo. Essa semana passou bem rápido, mas posso dizer que aproveitei cada segundo dela. Fiz as pazes com os amigos de Sal, e tenho conversado bastante com Todd ultimamente. Ele é um cara legal, meio fechado, mas faz uma ótima companhia. Não consigo acreditar que desprezei tanto ele no começo. Se eu não tivesse ouvido meu pai, se eu tivesse seguido um caminho próprio, seguido o que eu acreditava ser o certo... Sal disse que e não devia me culpar tanto pelas coisas que fiz, mas não sei se tem como. É angustiante às vezes. É, é isso mesmo, hoje é domingo, e eu não pedi permissão ao meu pai para sair. Não sei o que faço, é impossível ele permitir tão encima da hora. Provavelmente terei que desmarcar de ir a casa dele... Droga, Travis.
— Querido, no que tanto pensas? — Ah, minha mãe, sempre preocupada.
— Hum, eu precisava ir na casa de um amigo. Para estudar. Mas esqueci de pedir ao pai e ele com certeza não vai deixar.
— É hoje que tem que ir?
— Sim...
— Pois vá. Seu pai vai ficar fora o dia todo hoje, ele disse que vai fazer umas coisas na igreja. Eu permito que você saia — Disse calma, enquanto lia um livro aleatório de Chico Buarque.
Eu certamente herdei o meu gosto pela leitura, escrita e música de minha mãe. Aos meus olhos, minha mãe é a pessoa mais inteligente que conheço.
— Sério mesmo? — Eu não consegui mascarar que estava feliz com isso — Não preciso avisar ele?
— Bom, tem coisas que ele não precisa saber — Minha mãe tinha noção de que teríamos problemas se ele soubesse que saí sem a permissão dele — Vá, mas volte cedo.
— Obrigado, mãe!! — Subo rápido as escadas e vou para o meu quarto arrumar uma roupa e minha mochila.
Tomei um banho, coloquei minha roupa, pus a mochila nas costas e esperei dar a hora de ir.
— Tchau mãe, estou saindo!
— Tchau filho, se divirta!
Era um caminho longo entre a minha casa e os apartamentos Addison, mas não me importei com isso. Gosto de caminhar pela cidade, apenas eu e meus fones de ouvido; é algo que chega a ser libertador. Nunca havia ido na casa do Sal, quer dizer, é óbvio, eu nunca tinha nem conversado com ele direito antes. Admito que estava meio nervoso, mas não sei dizer bem o porquê.
