Para fechar a noite de domingo. Aproveitem o PENÚLTIMO capítulo dessa fanfic. Acredito que retorno com o último ainda essa semana.
*Aquele agradecimento especial a quem comenta, vota e indica. Vocês são demais! Não deixem de comentar, isso motivo muuuuito mesmo.
*ATENÇÃO: CAPÍTULO NARRADO PELA ANNE
*Perdoem qualquer possível erro
Anne Elise Silva Buijs (POV)
Desembarco no Brasil por volta das duas da manhã. Aimê segue apagada em meu colo.
A escolha do horário foi completamente proposital, não aguentaria jornalistas e fãs abarrotados e cheios de perguntas inconvenientes. Já basta tudo que ouvi quando decidi deixar minha maravilhosa esposa sendo cuidada em um dos hospitais de maior referência enquanto, como fizeram questão de ressaltar, eu a abandonava.
Mas ninguém, absolutamente ninguém, entendeu que vejo Carol e juntas decidimos por isso.
—Como você está, irmã? -Tom, o único da família que recebeu minha permissão para nos acompanhar, indaga.-
—Exausta. -Sou sincera.- Ansiosa, nervosa e com muito medo.
—Todos os sentimentos normais para essa situação.
—Sinto que estou desistindo dela, Tom.
Olho ao redor, mas Carol, ou seu espírito, não está aqui. Desde a nossa última conversa, ela simplesmente não apareceu mais e tem sido traumático principalmente para Aimê.
—Não está, Anne. Aquela deitada na maca não é a Carol.
Aceno, afirmando, cansada demais para tentar explicar o inexplicável.
—Vamos logo com isso. -Defino.-
—Não quer ir ao hotel descansar?
—De jeito nenhum. Já avisei minha sogra e ela concordou que este seria o melhor horário.
—Está preparada para enfrentá-los? Lembre-se que estou ao seu lado.
Sorrio, mesmo que minimamente
—Obrigada.
Cerca de quarenta minutos e chegamos ao Hospital Albert Einstein, nossa passagem sendo liberada imediatamente. Juntos caminhamos até a ala da UTI, em seguida, uma enfermeira nos direciona até um dos consultórios que ficam por ali, engulo seco, respirando fundo algumas vezes. Foi bem ali que recebi a notícia que abalou meu mundo e o destruiu em poucos segundos.
—Anne?
—Só preciso de um instante, Tom. -Aperto Aimê mais forte, me obrigando a ficar calma.- Vamos.
Quando adentramos o local, imediatamente dou de cara com Terezinha, Marcos e Aline.
Minha sogra sendo a mais arrasada.
Estou perdendo minha esposa, mas ela está dando adeus a sua filha.
Que mundo de merda!
Permanecemos nos encarando por longos minutos até Aimê se remexer em meu colo.
—Mamãe Nana?
—Oi, amorzinho?
—Onde a gente estamos? -Olha ao redor, se dando conta das outras pessoas ali.- Oi vovó.
Sem pronunciar uma palavra sequer, Terezinha se aproxima, pegando Aimê de meu colo.
—Oi, minha netinha. Que saudade, eu te amo tanto.
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Um Milagre de Natal- Buijrol
FanfictionFanfic- Buijrol Às vezes, tudo que precisamos é de um milagre. "Milagres médicos existem. Sendo adoradores do altar da ciência, nós não gostamos de acreditar que milagres existem. Mas eles existem. Coisas acontecem. Não podemos explicá-las nem seq...