A beira das lágrimas

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Sigla dos personagens:

Ss - Severo Snape

Es - Edith Snape

El - Eileen Snape

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Depois da sua breve conversa Edith guia Severo para fora do aeroporto, estava na hora de ir para casa. Ela leva o sobrinho direto para o seu carro, era um pequeno carro arredondado e de dois lugares, a parte externa do carro era toda rosa e a interna tinha detalhes pretos e rosas, Severo com certeza percebeu que sua tia Edith gostava da cor rosa. Sem demora ela ajudou a colocar as poucas malas dentro do porta-malas e não perderam tempo em colocar o pé na estrada.

Ss – Para onde estamos indo? - pergunta Severo olhando para a paisagem pela janela do carro.

Es – Eu moro numa pequena cidade no interior de Georgia, então vai levar no mínimo uma hora para chegarmos em casa, e não quero atrasar. - responde a mulher humorada – Mesmo sendo longe da cidade grande é um bom lugar para se morar, principalmente quando se procura paz e sucesso e na época em que me mudei era exatamente isso que eu procurava. - fala sem aquela alegria que tinha antes.

Ss – Como é ter um restaurante? - pergunta Severo querendo passar aquele clima tenso que se instalou depois da fala da mais velha.

Es - É difícil e cansativo, mas é uma coisa que eu amo e não trocaria por nada. - responde com sinceridade – Todos os dias a lanchonete está lota, principalmente na hora do almoço e jantar, mas a coisa que mais gosto é ver as pessoas comendo minha comida e criando memorias felizes. De certa forma faz com que eu sinta que tenho um proposito e que sou boa no que eu faço. - aquela lanchonete era realmente importante para a sua tia, apenas esperava que pudesse alcançar as expectativas da sua tia enquanto trabalhasse para ela.

Pelo resto da viagem Edith começou a contar histórias sobre sua infância e do seu pai, e não poderia estar mais feliz por ter escutado cada uma dessas histórias, elas tiraram de Severo risadas realmente sinceras. A sua favorita foi sobre o apelido de infância do seu pai, aparentemente quando criança ele era chamado de bebê chorão por toda a comunidade, e ele era chamado assim por chorar por qualquer motivo, chegando a chorar até mais que os bebês da cidade. Quando Severo voltasse para sua casa com certeza atormentaria seu pai com essa história, mal podia esperar.

Depois de uma hora de viagem eles chegam na cidade em que Edith morava, e Severo pode dizer que era uma pequena comunidade bem convidativa e alegre. E em pouco tempo eles chegam na casa de Edith que com certeza combinava com a mulher, a casa em si não era tão grande, o certa seria falar que era pequena, mas mesmo com esse tamanho ela emanava uma áurea acolhedora como sua dona.

A parte externa da casa era feita de tijolos branco e nem no centro uma porta de magno, ela era cercada por uma cerca de pedra e todo os cantos tinha vários arbustos florais, sendo flores de várias cores e formatos. Bem no meio do jardim havia uma mesa arredondada com um guarda-sol, pronta para poderem aproveitar o clima quente do verão junto de uma comida caseira.

Assim que entraram na casa tinha um plano aberto que dividia a cozinha e a sala de estar. A cozinha tinha bancadas e armários em tons de madeira clara e detalhes de ferro, e para dar um ar caseiro os eletrodomésticos eram todos da cor branca; as paredes eram revestidas com azulejos quadriculados formando um mosaico na cor marrom, cinza e amarelo e pôr fim ao chão era de azulejo branco liso. A sala tinha no geral uma cor rosa clara e outros tons de vermelhos; os sofás eram vermelhos como uma cereja, e os outros moveis como uma mesa central, cadeira de balanço e mesa de apoio para TV eram todos num tom de madeira médio e para enfeitar alguns vasos de planta pelo local, dando um ar caseiro.

Edith's DinerOnde histórias criam vida. Descubra agora