Lugar magico

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Sigla dos personagens:

Ss - Severo Snape

Es - Edith Snape

Om - Oliver Miller

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Severo estava sendo arrastado por Oliver para dentro da floresta, mas nem se importou, ele estava mais ocupado olhando com atenção para a natureza ao seu redor e parecia que ficava cada vez mais bonita assim que avançava para o coração da floresta. Severo estava tão perdido em seus pensamentos que nem percebeu que finalmente havia chegado na cachoeira, o jovem bruxo só tem sua atenção voltada para o amigo por causa do barulho da água caindo da cachoeira. E Severo conseguiu ficar ainda mais maravilhado.

A cachoeira era delimitada por rochas escuras com musgos em volta, sua água era tão cristalina e azulada que de longe era transparente e nem parecia que tinha água no local. A água da cachoeira caia em sua de uma enorme pedra em uma queda íngreme, como se fosse degraus até cair no lago em baixo da cachoeira. Para terminar em volta tinha belas árvores, deixando o cenário mais místico e fantasioso, era perfeito.

Severo se aproxima da água com cuidado, pra não correr o risco de escorregar nas pedras, e coloca sua mão na água e brinca um pouco com ela, estava bem gelado o que deixava agradável por estarem em um dia quente. Bem nessa hora uma camisa é jogada em sua cara e acabou caindo de bunda no chão pelo impacto, se virando para o amigo viu Oliver ficando com suas roupas intimas e sem mais nem menos se joga no lago da cachoeira.

Om – Isso que é vida. - comemora boiando na água gelada - Não tem nada melhor do que aproveitar uma água geladinha num verão quente, consigo até ver meus problemas indo embora. - fala de forma cômica que tira um riso de Severo – Vem, a água está perfeita.

Severo olha para dentro da água mais uma vez, e mesmo que pudesse ver o fundo estava com um tanto de medo. Ele não era conhecido por ser um ótimo nadador, mas escutando as palavras de apoio de Oliver não pode dar para trás agora. Severo tira suas roupas e como o amigo fica apenas de cueca e com cautela entra na água, de primeiro sente cada parte tremendo com o frio repentino, mas logo que gostosa.

Os dois amigos passaram a tarde toda brincando naquela cachoeira, jogando água um no outro ou pulando de cima das pedras, Severo tinha que admitir que nunca se divertiu tanto em sua vida como se divertiu naquela cachoeira junto de Oliver. Mas como já estava anoitecendo e Oliver tinha prometido para Edith, tinha que levar Severo de volta para casa, mesmo que ainda tivessem vários lugares para irem.

Ss – Acho que nunca me diverti tanto. - comenta enquanto caminhavam lado a lado para a casa de Edith – Olha que o lugar que eu estudava poderia ser descrito como magico. Não sei dizer qual era melhor a cachoeira ou a floresta, era um melhor do que o outro, mas é uma pena que não deu tempo de vermos os outros lugares.

Om - Não se preocupa, temos um verão inteiro para desbravarmos essa cidade inteira juntos. - joga seu braço por cima dos outros de Severo – Pelo menos agora tenho uma desculpa para te tirar do trabalho mais cedo amanhã.

Ss – Tenho sorte que minha tia é dona da lanchonete, ou eu tenho certeza de que eu já teria sido mandado embora. - brinca.

Om – Por favor, eu nunca deixaria isso acontecer com você. E com o meu charme qualquer ficaria mais do que feliz em te contratar. - fala de forma galanteadora, que tira uma boa gargalhada de Severo.

Eles passaram o resto do caminho conversando e dando muitas risadas, mas em pouco tempo chegaram no destino final de Severo, então eles se despedem e cada um segue seu rumo. Antes de entrar na casa Severo percebe que sua tia já estava em casa, por causa do seu carro pouco chamativo, entrando na casa a primeira visão que o jovem bruxo tem são várias caixas por toda a sala e a cozinha.

Ss – Tia. - chama pela mulher tentando desviar das pilhas de caixas.

Es - Olá querido, já voltou? - grita da cozinha – Como foi o seu passeio com Oliver?

Ss – Foi legal, mas não conseguimos ver todos os lugares. - explica – O que são essas caixas?

Es – Estou apenas organizando algumas velharias que estão tomando espaço. - explica a mais velha – Pode me ajudar a pôr no sótão?

Ss – Claro, mas onde é o sótão? -pergunta para o teto e não vendo nenhuma alavanca.

Es – Olhe o truque. - a mais velha pega uma vassoura e bate num lugar especifico, e como passe de mágica a porta do sótão abre e uma escada desce – Você não é a única que sabe fazer mágica. - pisca para o sobrinho.

Sobrinho e tia não perderam tempo em pegar as caixas e levar para o sótão, mas com cuidado para não ocorrer acidentes, mas em meia hora só faltava um baú para ser guardado que ficou na responsabilidade de Severo. O tal baú tinha uma aparência antiga com detalhes em dourado, e um grande cadeado o trancando, aquilo deixou Severo bem curioso, mas antes que pudesse tentar tocar no tal cadeado escutou sua tia falando para se apressar que logo o jantar estaria pronto.

Severo coloca o baú bem no início do sótão, e antes de descer dá uma última olhada na caixa de aparência antiga, ainda com sua curiosidade grande. Se perguntava o que teria lá dentro para estar tão bem trancado, talvez fosse um mistério para depois. 

Edith's DinerOnde histórias criam vida. Descubra agora