CAPÍTULO 23

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Ninna termina o banho e sai de camiseta e calcinha, Nam abre os olhos e olha a mulher de cima a baixo, volta a fechar os olhos, e sorri.

- Posso saber o motivo do seu sorriso?

Ele vira pra ela, ainda nu na cama, e diz;

- Depois de fazer sexo, me deixar louco, você aparece assim na minha frente? – aponta o indicador fazendo movimentos de cima pra baixo – Quer me enlouquecer, Baby? Você tem noção do quanto é linda e gostosa?

O sorriso abre no rosto da fotografa, e ela fica sem jeito com as palavras dele.

- Não, acabei de saber da sua boca.

- Você ta brincando? – ele levanta e vai na direção dela, a puxa pela cintura, o que faz o corpo dela ficar tenso e responder ao toque instantaneamente – Você é gostosa demais, e linda, não duvidada disso não ok? – o olhar serio dele no dela a faz tremer – Deixa eu tomar um banho, e já volto pra cama, quero descansar em seus braços, sentindo seu cheiro.

Ninna olha pra ele e seu pensamento vai longe "descansar, Kim Namjoon? Jamais! Essa noite você é só meu". Vai até a cozinha pegar algumas coisas pra comer e volta pro quarto antes dele sair do banheiro.

Ela dispõe as comidas em cima de uma pequena mesa que tem ao lado de uma poltrona em seu quarto, põe as duas taças em cima do criado mudo e o vinho em um balde com gelo.

Ninna ouve o barulho da porta do banheiro se fechando e se depara com uma visão que e deveria ser impropria de ser vista pela humanidade, Kim Namjoon de toalha e com seu dorso molhado, com algumas gotas caindo pelo peitoral até o abdômen malhado, cabelo úmido e um sorriso desconcertante. Ela esquece, por alguns instantes, a noção de fala, suas palavras se perdem no vazio que o seu cérebro fica, nada passa por ali, além, claro, a imagem dele de toalha e ainda molhado.

- Ninna? Ainda tem alguém morando ai? – ele brinca com a situação – limpa ali do lado de sua boca – ele aponta para os lábios dela com um sorriso divertido nos seus – sua baba esta caindo.

A fotografa balança a cabeça, na tentativa de ordenar seus pensamentos e consegue responder de maneira ainda sem jeito.

- Para de bobeira, como quer que fique, um homem como você saindo do meu banheiro, semi nu? E você não quer que eu fica sem ação? Engraçadinho!

Ninna vira de costas e sente o seu rosto completamente vermelho, maldita herança coreana, fica vermelha a toa.

Nam coloca a cueca e vai pra perto dela, a abraça e da um beijo no pescoço, fazendo o corpo dela responder de imediato.

- O que é isso tudo?

- Peguei pra gente comer. – ela fala enquanto tenta abrir a garrafa de vinho, porém sem sucesso.

- Me dá isso aqui – ele pega e em poucos instantes ele abre, e coloca um pouco em cada taça, entrega a dela e pega a dele, brindando àquela noite – Está tudo perfeito.

Eles sentam próximo a mesinha e comem o que Ninna levou.

Durante a conversa e a pequena refeição, Nam acaba bocejando algumas vezes e Ninna percebe.

- Desculpa, baby, mas estou exausto, essa semana foi bem pesada, não paramos um minuto, só mesmo para dormir e por poucas horas – ele encosta na poltrona e relaxa, apoiando a cabeça no encosto. – Mal descansei e vim pra cá, queria te ver antes de ir pra América, precisava disso.

- Assim você me faz sentir culpada. – ela faz um bico, que tira um sorriso dos lábios dele

- Não se sinta, estou aqui pq quis, e não pq fui obrigado. E esta sendo maravilhoso.

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