CAPÍTULO 24

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O dia amanhece e o sol brota pela janela do quarto, acordando lentamente o casal que dorme sem preocupações com o amanhã.

O sol bate no rosto dela que abre os olhos devagar, respira fundo e percebe o que aconteceu na noite anterior, a dor em seu quadril é sinal disso, e ela sorri. Ninna tenta se mexer sem acordar ele, mas sua missão falha miseravelmente quando ela sente os braços dele apertarem seu corpo, trazendo pra mais perto.

- Bom dia! – ele diz com a voz rouca e arrastada, de quem ainda esta cansado e com vontade de dormir o dia todo ali, naquela posição, agarrado a ela – Que horas tem?

Ninna passa os olhos pelo quarto em busca do relógio digital que fica em cima da cômoda.

- São 10:30h, pq, precisa sair correndo?

- Não exatamente, mas o Yoon ficou de me acobertar até no máximo as 2h da tarde, então preciso me apressar pra ir.

- Então, essa será nossa despedida? – Ninna olha pra ele já com nostalgia em seu olhar.

- Não é uma despedida, propriamente dita, pode ser um até logo, não vou mudar meu numero de telefone, e espero que não mude o seu. Podemos manter contato, assim que eu tiver que vir pra cá, ou pra Europa, posso te ver. – ele sorri sem graça – Podemos manter uma amizade, com benefícios?

- Se esse beneficio for ter você inteiro só pra mim mais algumas vezes, eu aceito.

Eles levantam da cama, Nam coloca a roupa enquanto Ninna faz suas higienes matinais. Ela sai do banheiro, vai junto dele para a cozinha e prepara o café. Eles comem juntos e chega a hora dele ir embora.

Ninna desce com ele até a portaria do prédio.

Ele sela os lábios dela com um beijo suave e molhado, faz carinho em seu rosto e sorri em seguida.

- Agora é uma despedida, um até logo. – Nam abraça Ninna, já sentindo falta do toque e do cheiro dela, ele respira fundo – Um até logo. Fica bem, e não se sinta acanhada em me ligar, ou mandar mensagens. Se eu não puder atender de pronto, retorno assim que conseguir. Fica bem, mantenha-se saudável.

- Você também, não sinta vergonha em me ligar, a qualquer hora, também retornarei, caso não possa atender, fique saudável e se cuida.

O Taxi chega, Nam da um ultimo beijo nela e vai embora. O vazio toma conta de ambos, Ninna não segura e deixa uma lagrima cair, ela se acostumou ao cheiro dele e a criar expectativas sobre esse breve caso que tiveram, pode ser que um dia voltem a se ver, como pode ser que não, mas, pra ela, cada minuto foi importante, e único.

Nam fica com a sensação de vazio, e querendo parar o taxi, correr até ela e beijá-la ferozmente, mas sabe que não pode, criar expectativas sobre um relacionamento passageiro só leva a musicas melancólicas e sofrimento, sendo assim ele continua o caminho até a estação do trem de volta a Paris.

O celular dele toca, é Yoon.

- Aonde você está, Joonie? Espero não estar atrapalhando nada.

- Não, não esta – ele dá um sorriso soprado bem que ele queria que o hyung estivesse atrapalhando – Estou a caminho da estação do trem. Aconteceu alguma coisa?

- Não, ninguém desconfiou de nada. Só que estou no seu quarto, neste exato momento, pedindo serviço de quarto pra dois. Então vem logo senão como tudo.

- Em duas horas e meia eu chego. Deixa algumas migalhas pra mim.

- Duvido, esse é o preço por te cobrir nas suas aventuras sexuais.

Nam só consegue gargalhar e em seguida desliga o telefone para por a mascara, pois ele acabou de chegar a estação do trem.

Assim que Ninna entra o telefone dela toca, ela olha o visor e vê quem está ligando, ela lê e um sorriso sincero se abre em seu rosto

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