- Um doce pelos seus pensamentos. - disse Rodolffo ao vê-la pensativa e com o olhar distante.
- Não como doces salvo raras excepções. - respondeu passando a língua e humedecendo os lábios.
Aquele gesto despertou algo no corpo de Rodolffo. Será que ela está a provocar-me, pensou.
- Casada, solteira ou comprometida?
- Comprometida com a vida. Livre e muito realizada.
Juliette falava sem olhar para ele. Por um motivo qualquer olhar directamente para ele deixava-a sem jeito e ele estava em frente a ela e demasiado perto. Optou por olhar para a janela enquanto ia falando.
- O que de interessante vês lá fora? Gosto que olhem para mim enquanto converso.
Aqui, Rodolffo já mostrou mais intimidade e começou a tratá-la por tu. Levantou-se e resolveu sentar-se do lado dela.
- Deixa eu ver essa paisagem.
O assento era pequeno para dois, mas isso não impediu que ele se encaixasse ali. Ficaram com os corpos coladinhos. Rodolffo inclinava-se fingindo olhar pela janela e inspirava o aroma do cabelo dela.
Juliette encolhia-se mas não o repreendeu.Uma mão marota passeou pelos cabelos e costas dela deixando-a arrepiada. Do nada um beijo no pescoço e Juliette levantou-se repentinamente.
- Estás doido? Acabámos de nos conhecer.
- E depois? Somos adultos. Vais dizer que não sentiste nada?
Juliette trancou a porta da cabine.
Estava de vestido longo de alcinhas e decote acentuado. Rodolffo puxou-a para o colo e deixando cair as alças do vestido foi logo abocanhando um dos seios enquanto apalpava o outro.Juliette gemia com o corpo inclinado para trás.
A camisa dele assim como o vestido dela logo foram descartados. Juliette ficou apenas de calcinha. Os beijos sucediam-se enquanto as mãos tinham necessidade de explorar cada um dos corpos.
Juliette abriu o ziper da calça dele deixando a descoberto uma obra prima. Segurou-o com as duas mãos e ajoelhou-se na sua frente.
A língua passeava por toda a extensão do membro dele e fixava-se na glande até que o abocanhou todo.
Rodolffo segurava a cabeça dela e acompanhava os movimentos de vai-vem. Os gemidos eram abafados pelo ruído do comboio nos carris. Alguém que estivesse do lado de fora dificilmente saberia o que se passava lá dentro.
Prestes a explodir de prazer, Rodolffo mudou de posição com ela e foi a sua vez de cair de boca na intimidade dela.
Quando ela gozou, trouxe-a de novo para o seu colo e meteu gostoso. As mãos na cintura dela ajudavam os movimentos enquanto lhe chupava os mamilos.
Juliette apoiava-se nos ombros dele e acelerava os movimentos até que os dois gozaram em simultâneo.
Com a respiração quase normalizada, Juliette soltou-se dele, retirou da bolsa uma embalagem de lenços humedecidos, entregou alguns a Rodolffo e limpou-se também.
Devidamente compostos, Rodolffo abriu a porta e dirigiu-se à cabine dele para voltar pouco depois com a sua bagagem.
A viagem ainda nem tinha chegado a meio e Juliette já tinha muito que contar ao seu diário. Sim, Juliette ainda era das que escrevem diários, principalmente das viagens.
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Falta de atenção
Fiksi PenggemarEstejam sempre atentos. A falta de atenção pode ocasionar vários contratempos. Um comboio que se perde, um dia que não se vive...um amor que passa e não dá tempo de agarrar.