Enquanto Rodolffo saiu para ir buscar os seus pertences, Juliette analisava tudo o que tinha acontecido.
Nunca nenhum dos seus paqueras lhe tinha provocado tamanho tesão assim à primeira vista. Aqui, foi só bater o olho.
Pensou, f@da-se! Sou livre e desimpedida, pago as minhas contas, não devo satisfação a ninguém.
Sou Juliette Graça, nasci em Sesimbra, terra de meus pais. Estudei sempre em Lisboa e quando me formei advogada foi em Lisboa que decidi morar.
Filha única, era sonho dos meus pais que eu continuasse a morar com eles, mas eu apanhei o meu pai em flagrante a trair a minha mãe. Decidi contar e apoiá-la. Ele negou na frente dela e ela resolveu acreditar nele e acusar-me de querer separá-los.
Tivemos uma grande discussão e foi nessa altura que decidi vir para Lisboa.
Trabalho numa empresa de importação juntamente com a Luísa a minha melhor amiga.
Nunca tive namorado fixo. Irritam-me homens grudentos, mas também não saio por aí transando com o primeiro que encontro e logo na primeira hora. Quer dizer, não até hoje. Não sei o que me deu.
Rodolffo entrou com a sua mala e o meu corpo logo se arrepiou.
Jesus, o que tem este homem? Vou virar ninfomaníaca se não sair de perto dele.
- Quanto tempo falta para chegarmos?
- Mais ou menos duas horas, porquê?
Juliette já foi sentando no colo dele beijando-o.
- F@de-me de novo.
- Não ficaste satisfeita? Será que perdi qualidades.
- Eu quero mais. Eu quero-te de novo dentro de mim.
- Fecha a porta.
E de novo iniciaram uma sessão de sexo. Desta vez mais lento, sem pressa. Juliette abriu a janela e debruçada nela foi penetrada por trás. A deslocação do ar provocava-lhe arrepios que aumentavam o prazer.
Não houve nenhum pedaço daquela cabine onde eles não transaram. Também não era assim tão grande, mas várias posições eles experimentaram.
Rodolffo sentou-se ofegante.
- Que fogo é esse rapariga?
- Acredita se quiseres. É a primeira que me acontece, eu ter tanta tesão só de olhar para um homem.
- Sinal que sou gostoso.
- E és mesmo. Era capaz de ficar o dia todo só f@dendo contigo.
- Não tenho essa pedalada toda, não. Estou aqui parecendo que um camião passou por cima de mim. E olha que nunca tive queixas, mas tu, mulher acabavas comigo rapidinho.
- Não acabo. Logo cada um vai à sua vida e tu esqueces.
- Está viagem vai ficar sempre na minha memória.
- A viagem em que conheceste a mulher mais depravada.
- A viagem em que tive a melhor f@da da minha vida. Difícil de esquecer.
Foi bom para ti?- Foooi. Quer dizer, mais ou menos.
Ainda não passou toda a vontade, mas não quero acabar contigo.- Mudei de ideias. Não te vou levar para minha casa. Vou levar-te para um hotel. Lá estaremos mais à vontade.
- Tu fazes o quê?
- Tenho um bar nocturno na cidade.
- Ishhhh! Sexo para ti é o pão de cada dia.
- Enganas-te. Tenho o bar há apenas um mês. Eu sou engenheiro informático, esta é a minha principal ocupação. O bar veio agora. Surgiu a oportunidade e eu quis experimentar. Só vou lá ao início da noite. Aos finais de semana é que fico mais tempo.
E tu, fazes o quê?- Sou advogada?
- Lasquei-me. Contigo tenho que andar na linha.
- Estou de férias. Logo regresso a Lisboa e me esqueces.
- Só se nós quisermos. Podemos sempre marcar uma viagem de comboio.
- Pois podemos. De Norte a Sul para a viagem ser mais demorada.
- Estamos a chegar, Juliette.
Juliette olhava pela janela e gostava do aspecto da Vila.
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Falta de atenção
Fiksi PenggemarEstejam sempre atentos. A falta de atenção pode ocasionar vários contratempos. Um comboio que se perde, um dia que não se vive...um amor que passa e não dá tempo de agarrar.