| CAPÍTULO 17 | A Festa

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SÁBADO

Os corredores da mansão tinham uma decoração amena, há mesas no jardim, com direito a bar, drinks e garçons se movendo para servir os convidados do CEO. Amigos de sua época de colégio, agora, alguns já casados, a maioria tem filhos, são o que desejavam ser há vinte anos atrás, outros são o que não esperavam se tornar, uns em boas condições, como Jungkook, outros nem tanto.

Mas com certeza, nem todos esperavam que o bad boy tatuado e rebelde, que teve filho cedo demais e largou tudo, poderia abrir seu próprio negócio e se tornar um dos empresários mais importantes do país, com um novo modelo de carros promissor em andamento. Ele sempre foi o assunto em diversos ciclos. Embora, sempre fizesse muito sentido que seu amor por automotivos fosse unir o útil ao agradável em algum momento, muitos duvidaram, e de certa forma, isso dava certa confiança a ele perante os conhecidos de turma.

É impressionante como não importa o que você faz, e sim, o que você tem, e a partir disso certas pessoas se agradem. Era um perrapato com um bebê no colo há vinte anos, um jovem coitado que olhavam com pena e que manteve o nome da boca de todos na escola. Cuidando de uma namorada jovem e grávida que passou o odiar, casando para manter as aparências, tendo de ouvir lamentos.

A frase "não esperava que o popular fosse terminar assim" foi escutada mais de uma vez. Mas hoje, tentavam o agradar.

Ele percebeu isso em alguns minutos de conversa, tendo seu ovo babado por gente que nunca sequer simpatizou com ele. Era curioso, mas engraçado, tanto que seu sorriso de lado estava lá o tempo todo.

A espaçosa sala e cozinha brilhantemente iluminadas, com todos conversando animadamente enquanto degustam os petiscos servidos. Bem vestidos, um querendo contar seus feitos nesses anos mais que os outros, mas, parecendo que não haviam perdido sua juventude em certos aspectos, relembrando momentos e rindo ao se reencontrarem. O som das risadas e conversas preencheu o ambiente, junto da música do David Guetta.

Jungkook estava vestindo sua jaqueta de couro da época do colégio sob medida, com a cruz nas costas, por cima. Estava naquela caixa na garagem, na cabeça dele, ele tinha jogado fora junto as coisas do passado assim que se mudou, mas bastou que te desse as fotos aquele dia, para notar que além das fitas dos rolling stones, havia também sua inseparável Petar Petrov de couro real.

Ele tinha aquela pose com uma das mãos dentro do bolso da calça, enquanto cumprimentava os convidados, mostrando carisma e uma ligeira confiança, com o copo de bebida na outra. Entre os dois dedos, a bituca de cigarro já quase no fim, exalando fumaça branca pelo ar, enquanto tomava mais uma golada da bebida.

No canto da sala, uma mesa de cartas e sinuca é montada, convidando os mais habilidosos a participarem da partida. Enquanto o barman preparava coquetéis próximo a piscina, para os presentes.

 Enquanto o barman preparava coquetéis próximo a piscina, para os presentes

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