| CAPÍTULO 34 | Sentada no papai

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Você fechou os olhos, reencostou e gemeu, contorcendo-se sob ele e arqueando as costas. Pôde afundar na sensação de seus lábios por todo o corpo, até os dedos dos pés.

Calor encheu a buceta que molhava tão facilmente ao toque dele. A língua ia e vinha num carinho fodidamente leve, nunca chegando exatamente onde queria, e você o observou, os movimentos quentes passando pelo seu monte de vênus, só ali, instigando e provocando.

Jungkook estava te torturando, e gostava da reação que causou. Os olhos fixos aos seus, lambendo, mordendo e degustando a parte de cima de sua buceta como um aperitivo, vez ou outra indo para perto da virilha, atrativo com os pontos que te fazia querer pressionar as pernas

Seu clitóris pulsou tão forte que não conseguia respirar quando ele chupou com afinco a curvinha que descia pela sua barriga. Juntou saliva na boca e cuspiu bem em cima da saliência rosada. O indicador passou lento, tortuoso, de cima a baixo, grudando o tecido da calcinha à pele, dando a visão exata da divisória dos lábios cheinhos. Ele mesmo se tornava um masoquista, se privando de te abocanhar de vez.

Você oscilou, uma explosão de prazer rompendo seu corpo quando ele sorriu desgraçadamente e aqueceu seu interior. Seus olhos reviraramm e a boca abriu, custando a expulsar um som.

Merda! Merda, merda, merda...

Tremeu ao abrir os olhos, um pouco em choque. Ele nem te fez um oral ou penetrou. Olhou para Jungkook, que estava com a mesma expressão para você, as sobrancelhas unidas e uma arqueada sacana percorrendo a boca.

Jungkook — Você acabou de gozar assim? — Ele perguntou, seus olhos arregalados de surpresa.

Engoliu com dificuldade, de repente o interior da boca tinha secado, e só conseguiu coragem pra acenar. Qual é, fez mal? Não era ruim, era?

Você — Sim. Eu acho que sim.

Suas sobrancelhas levantaram e ele deu um tapa estalado na sua perna, gostando do que acabou de presenciar. Não, não era ruim.

Jungkook — Você gosta de beijos aqui. Hm… interessante.

Você — Gosto quando você beija qualquer lugar em mim. Vou gozar do mesmo jeito.

O mais velho se levantou e te puxou para ficar de pé, segurando seu olhar enquanto terminava de dar fim no sofrimento mútuo.

Jungkook — Você estava tão incrível na noite passada.

Seus olhos se iluminaram. A simples menção do que rolou no mesmo ambiente fazia a pele pulsar.

Deus, ele te colocava num patamar tão alto. Já não se via na mesma pessoa insegura de uns tempos atrás, com medo de enxergar o próprio corpo.

Você — Então, eu fui bem, hein? Talvez eu tenha uma artista em mim, afinal de contas.

Mas Jeon ergueu apenas uma sobrancelha. Coisas aconteciam dentro de você quando ele fazia aquilo, coisas bem intensas.

Jungkook — Não tenha ideias. Não aparecerá usando uma camisola daquela no quarto de nenhuma outra pessoa.

A última peça caiu nas mãos dele e seus olhos pareceram sugestivos para a ordem, a fim de alfinetá-lo mais uma vez, começando a gostar de ver Jeon demonstrar certo medo de te perder.

Levou a calcinha rosa à boca, tomando pra si o resquício que deixou. Queria você inteiramente, a cada dia que se passasse. Essa foi parar no bolso da calça, enfiada fundo o suficiente pra não escapar.

Jungkook — Pra depois…

Agora ele tinha mais uma pra coleção. Vício fodido. Enfim, te girou rapidamente, já era tempo. Colocou suas mãos sobre a cabeceira para te sustentar e então o abrir e fechar da cômoda a deixou em alerta. Ouviu uma embalagem sendo rasgada atrás de você, em seguida, o som metálico de seu cinto quando ele abriu a calça jeans; cada ato, movimento, fala, era tudo muito rude. Suas coxas tremeram, tão excitada com o que estava por vir. Sempre ficava. Graças a Deus as cortinas do quarto dele ainda estavam fechadas, tudo quase bem escurinho. Arqueando as costas, abriu as pernas para Jeon mais uma vez e o olhou por cima do ombro.

Pai Do Seu Namorado | EBOnde histórias criam vida. Descubra agora