| CAPÍTULO 19 | Eu me importo

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De repente, as atenções se viram pros três.

Jungkook — A festa já acabou. Todos para casa. Agora!

Você cobriu a boca, vendo que o cara tinha tirado sangue do nariz. Ao menos, o idiota te largou e você pôde respirar.

Olhou aflita para Jungkook. Ele fuzilou o tal moleque com os olhos, e estava furioso de um jeito que nunca tinha visto.

Ryo — Filho da puta! Donghyun, teu pai me deu um soco! — Procurava pelo amigo — Eu não fiz nada. Quem você pensa que é?

Merda, estava enjoada.

Se encolheu, seu corpo não conseguindo tolerar mais o álcool, então vomitou espetacularmente no chão.

Jungkook — Aqui, se for vomitar de novo, vomita aqui, eu seguro você.

Jungkook pegou os seus cabelo, fazendo um rabo de cavalo, puxando para fora da linha de fogo e delicadamente te conduziu até um canteiro elevado no jardim. Viu, com profunda gratidão, que o canteiro estava relativamente escuro.

Ele estava com um braço em volta dos seus ombros, o outro segurava seu cabelo num rabo de cavalo improvisado, tirando-o do seu rosto.

Tentou afastá-lo de um modo desajeitado, não queria falar com ele, mas vomitou de novo… e de novo. Ai merda. Quanto tempo isso dura? Isso que dá.

Maldito Donghyun!

Mesmo quando seu estômago estava vazio e nada saiu, continuava sentindo ânsias terríveis.

Jungkook — Sh, passou.

Prometeu a si mesma que nunca mais iria beber. Isso é simplesmente horrível demais para descrever. Finalmente então, parou.

Suas mãos estavam pousadas na parede de tijolos do canteiro e você mal conseguiu se manter de pé. Vomitar profundamente era exaustivo.

Jeon te soltou e te entregou um lenço. Só ele teria um lenço de linho recém lavado com monograma de sua concessionária Jeon Golden Enterprises. Não sabia se havia esses lenços à venda.

Se perguntou ligeiramente porque Golden, mas é autoexplicativo, talvez, lendo enquanto limpava a boca.

Não conseguiu olhar para ele. Estava morta de vergonha. Quer ser engolida pelas flores do canteiro e estar em qualquer lugar, menos ali.

O tal Ryo levantou e rondou Jeon, todos estavam observando. Você gemeu e segurou a cabeça com as mãos, sentindo-a girar.

Este com certeza é o pior momento da sua vida.

Sua cabeça ainda rodou enquanto tentou se lembrar de algo pior, e só conseguiu pensar quando o mais velho te mandou embora da casa dele, do quarto dele, a sensação de sentir ciúmes dele com as vizinhas, o que foi pior. Sentiu que ia se acabar no vômito de novo ao lembrar da Suzy.

Arriscou olhar pra ele. Jeon estava te observando, o rosto sereno, gelado, sem dizer nada. Quando se virou, olhou furiosa para o moleque dos infernos. Quer xingar e gritar, mas não na frente de Jungkook.

Ah, quem você quer enganar? Ele acabou de ver você vomitar por todo o chão da casa dele e por toda a flora local. Não dava para fingir se comportar como uma boa menina.

Jungkook — Não sou o tipo de cara que tem a violência como arma. Normalmente banco o machão para o meu saco de pancadas quando treino, não pra um moleque, mas quero deixar uma coisa bem clara.

Começou a andar na direção do garoto de novo, forçando-o para fora do seu gramado, enquanto o líquido rubro escorria da narina.

Jungkook — Não pise na minha propriedade outra vez e é bom eu não te ver chegando perto do meu filho ou de nenhuma mulher, ou acabarei colocando você dentro de um porta malas de algum dos carros da minha concessionária, para que você nunca mais seja visto novamente. Entendeu? Agora, vá embora.

Pai Do Seu Namorado | EBOnde histórias criam vida. Descubra agora