Capítulo 7.

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Jennie

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Jennie

A cama da Lisa era o lugar mais confortável que eu poderia imaginar. O colchão macio e os lençóis perfumados me acolhiam de uma forma que me fez pegar no sono rapidamente e mergulhar em um sonho bom.

Eu teria tido uma noite perfeita se não fosse a maldita chuva que começou a cair lá fora. Os trovões eram ensurdecedores e, a cada estrondo, meu coração disparava de medo. Acordei sobressaltada, o som alto me deixando em pânico.

Os trovões continuavam a ribombar, cada vez mais altos. Eu me encolhi na cama, tremendo e chorando silenciosamente, tampando os ouvidos com as mãos na tentativa inútil de bloquear o som. Não queria incomodar ninguém, muito menos acordar Lisa e Rosé por conta do meu medo irracional. Encolhida sob o cobertor, abraçava meus joelhos e apertava os olhos, tentando em vão me proteger da tempestade lá fora.

Depois de um tempo que pareceu uma eternidade, senti a parte do colchão atrás de mim afundar. Um corpo maior e bem definido deitou-se ao meu lado, e um braço longo e forte envolveu minha cintura, trazendo-me para mais perto. Apesar do susto inicial, senti uma onda de alívio ao perceber que não estava mais sozinha.

Ainda com os olhos fechados, virei-me e abracei aquele corpo com toda a minha força, buscando conforto em meio ao meu pavor. Meu choro aumentou, mas não tanto quanto os trovões lá fora. Afundei meu rosto em seu pescoço, onde pude sentir o familiar e reconfortante cheiro de morango e hortelã.

-Está tudo bem, estou aqui - Sussurrou Lisa, sua voz suave mas audível apesar do barulho da tempestade.-

Eu reconheci aquele cheiro e aquela voz, sentindo um conforto imediato. Lisa soube como me acalmar, e naquele momento, ela era tudo o que eu precisava. Apertei meu abraço, sentindo seu calor e segurança me envolverem, enquanto os trovões continuavam lá fora, mas já não pareciam tão assustadores com Lisa ao meu lado.

-E-Eu... – As palavras não saíam. Estava tomada pelo medo, as lágrimas escorrendo sem parar. Apertei a camisa larga de Lisa com força, tentando encontrar algum conforto. Só consegui me acalmar quando senti seus dedos entrelaçando-se em meu cabelo, fazendo um cafuné calmo e protetor.-

Aos poucos, fui me tranquilizando e abracei Lisa com força. Seu corpo quente, suas carícias suaves e o doce aroma de sua pele fizeram os trovões e o medo desaparecerem, como se nunca tivessem existido.

Fechei os olhos e, embalada pelo carinho de Lisa, adormeci em seus braços.

...

Senti meu corpo solitário naquela grande e confortável cama. Virei-me de um lado para o outro em busca de conforto, mas nada parecia funcionar.

Lisa não estava mais ao meu lado, e Rosé não estava no quarto. Se não fosse pelo cheiro forte de Lisa impregnado no colchão e na roupa dela que eu usava, poderia ter jurado que sua presença na noite passada foi apenas um sonho.

A stripper (Jenlisa G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora