Jennie é uma garota simples que faz de tudo para ajudar sua mãe que está doente, após perder seu emprego em uma sorveteria ela não consegue achar nenhum emprego, então Jennie se vê na obrigação de se tornar stripper para pagar as medicações de sua m...
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Lisa
-Sinceramente? - Respondi hesitante. - Eu ainda não pensei em nomes. E, para ser honesta, estou apavorada. Nervosa com essa responsabilidade.
Soojin riu suavemente, tentando me tranquilizar. - É normal, Lisa. Eu fiquei assim quando estava grávida de Miguel. No segundo filho, você já fica mais calma. - Ela riu mais alto, e por um segundo, eu também me permiti rir.-
-Te pego em casa amanhã para a consulta. Você não deveria se esforçar demais - insisti, apesar de Soojin rir da minha preocupação excessiva. Mas, mesmo assim, ela aceitou minha oferta de carona.-
Depois de uma conversa rápida com Soojin sobre a gravidez, eu sentia a leveza de saber que estava tudo bem. Mas, ao mesmo tempo, a sensação de responsabilidade crescia em meu peito. Era um novo começo para mim, e por algum motivo, isso me fez pensar em Jennie. Lembrei que a tinha deixado em casa com minha mãe e Rosé. Era hora de voltar para cuidar do que restava do nosso relacionamento, apesar do caos que rondava nossas vidas.
Caminhei pelas ruas tranquilas, o crepúsculo começava a dominar o céu, tingindo-o com tons suaves de laranja e rosa. Normalmente, eu estaria com minha moto ou meu carro, mas Rosé e mamãe disse que precisaria deles. A casa de Soojin não era tão longe, então decidi ir e voltar a pé. O silêncio da caminhada era quase reconfortante, mas logo seria interrompido de uma forma que eu jamais esperaria.
-Lalisa? Hum, que bom vê-la por aqui. - A voz familiar e cínica me fez congelar. Revirei os olhos ao ver Kaio ao meu lado, com aquele maldito sorriso irritante nos lábios. Ele caminhava casualmente ao meu lado, mãos enfiadas nos bolsos do casaco.-
Eu podia sentir o ódio crescer em meu peito. Cada passo dele parecia uma afronta à minha sanidade.
-Que poha você quer, hein? Não me enche o saco! - Minhas palavras saíram afiadas, carregadas com o desprezo que sentia por ele. A cada segundo que passava perto dele, eu me via mais próxima de perder o controle. Só de respirar o mesmo ar que ele, me dava vontade de espancá-lo.-
-Isso vai ser difícil... - Ele disse com um sorriso sarcástico, mas algo no tom da sua voz me deixou alerta. Antes que eu pudesse reagir, me virei para confrontá-lo, mas fui pega de surpresa.-
De repente, dois homens altos, vestidos de preto e com feições frias, surgiram ao meu lado. Antes que eu tivesse a chance de lutar, um deles tampou minha boca com um pano, e o outro me ergueu do chão com uma força brutal.
O pânico me envolveu instantaneamente. Eu me debatia com todas as minhas forças, tentando me libertar dos braços daquele filho da puta, mas ele era muito mais forte do que eu. Meu coração batia descontrolado no peito, minha respiração estava ofegante. Eu me sentia impotente.
Quando finalmente me soltaram, meus pés tocaram o chão de forma pesada, e só então percebi que estávamos em um beco abandonado. O lugar era escuro e mal iluminado por uma lâmpada fraca e tremeluzente no fim da rua. Três homens estavam ao meu redor, todos com posturas ameaçadoras, e Kaio, com aquele mesmo sorriso nojento.
