Reencontro

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— Vamos lá, Zoe, FORÇA! — meu pai grita

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— Vamos lá, Zoe, FORÇA! — meu pai grita.

Sinto o suor escorrer pela minha testa. Céus! Como eu odeio esse treinamento e, para falar a verdade, encaro isso de forma desnecessária.

— Pai, preciso mesmo fazer isso? — pronuncio num tom cansado quando sinto meus músculos doerem.

Apesar de me cansar, é graças a isso que tenho o corpo tão definido.

— Claro que sim! Você sabe bem o porquê! — ele diz num tom estressado. Eu sei que ele odeia quando eu pergunto.

— Calma, tá? Eu só acho esse seu medo bobo. Já faz 10 anos, pai! — digo, tentando não transparecer minha raiva.

— Você não entende, Zoe. Eles vão voltar! Eu sinto que a cada dia mais eles estão por perto — meu pai diz com a voz fraca.

— Pai, você precisa superar. 10 anos, pai! — digo alto.

— CHEGA! SABE POR QUE VOCÊ NÃO ENTENDE? POR QUE NÃO FOI VOCÊ QUEM SOFREU! — ele grita, raivoso, enquanto aponta o dedo pra mim.

Sinto a raiva explodir dentro de mim, fazendo com que lágrimas caiam dos meus olhos.

— NÃO SOFRI? VOCÊ SE ENVOLVEU EM PROBLEMAS E ME PUXOU JUNTO! COMO VOCÊ ACHA QUE EU ME SENTI TENDO QUE DEIXAR PRA TRÁS TUDO O QUE EU AMAVA? — grito, sentindo as lágrimas molharem meu rosto.

— Eu só quero o nosso bem, princesa. Quero que ao menos saiba nos defender. Ele vai voltar, eu sei que vai — meu pai diz enquanto enxuga minhas lágrimas e faz um carinho no meu rosto. — Me perdoe por dizer essas coisas, você sabe que não penso assim, né?

— Sim, papai, eu sei...

Após terminar o treinamento, subo para o meu quarto e adentro o banheiro, tirando minhas roupas e colocando-as dentro do cesto.

Sinto a água cair sobre meus cabelos e meus músculos relaxarem, e então lembro daqueles garotos que encontrei mais cedo. Um deles falava de forma maliciosa, mas foi o que estava no volante que me despertou algo. Aquele par de olhos mexeu comigo de alguma forma. Assim que os vi, senti algo estranho.

Deixo meus pensamentos de lado e continuo meu banho. Após sair do banheiro, visto-me e deito na minha cama até que o toque do meu celular chama minha atenção.

Depois de fechar nossa conversa, deito em minha cama. Stacy me conhece desde os meus 14 anos e estamos juntas até hoje.

Quando faço 17 anos, começo a namorar e ela vê de perto o quão horrível meu namorado Kelvin é comigo. Nosso relacionamento era algo sufocante, pois ele é alguém extremamente tóxico. Ele me deixou marcas que nem mesmo Stacy sabe, e eu nunca deixarei ninguém saber.

Fecho meus olhos quando sinto que estão pesados e deixo que o cansaço e o sono me levem para longe da realidade.

Fecho meus olhos quando sinto que estão pesados e deixo que o cansaço e o sono me levem para longe da realidade

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