Zoe Smith e Damian Williams eram inseparáveis desde a infância, até que um evento misterioso os separou abruptamente. Anos depois, o destino os coloca frente a frente novamente, desencadeando segredos do passado e reascendendo uma paixão ardente e p...
Use o meu corpo Se lambuze de meu prazer Venha conhecer meu lado louco Deixe-me te possuir com o fogo do meu ser. Use meus sentimentos Se aproveite do momento Deixe-me em fragmentos Não torne isso um tormento. Use a minha alma Perfure o meu coração Não se acanhe, não faça com calma Estou rendida em suas mãos. 🥀 AutoraGabsouza (Todos os direitos do poema acima, são reservados. Plágio é crime!)
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O vento soprava forte contra a janela, e ali estava eu. Novamente dentro do carro de Damian, esperando pela próxima loucura dele. Não consigo entender, mas sinto que talvez esteja desenvolvendo algum tipo de sentimento.
Quem sabe a sua insanidade e a forma como manifesta sua obsessão por mim estão causando um impacto em minha mente, e eu não deveria permitir isso. Na verdade, nem deveria estar nesse carro.
Mas o que ele disse é verdade: há algo nele que me atrai, algo que me impulsiona a querer mais, a buscar mais.
É como se ele estivesse me ensinando a abraçar a loucura dele. Nas últimas duas semanas, ele não parou de me inundar com presentes e também de me perturbar. Ele se certificou de que Kelvin não se aproximasse de mim nem por um instante, e talvez seja isso, talvez a maneira como sua obsessão me faz sentir segura esteja me cativando.
Ou pode ser apenas a beleza e o charme dele que estão dominando meu corpo carente...
Sinto sua mão grande desenhando círculos invisíveis em minha coxa. Tento desviar o olhar e fazer de conta que não me importo, mas meu corpo responde intensamente a cada um de seus toques sutis.
Não consigo compreender como esse sentimento de pertencimento a ele se apoderou de mim, como se agora ele tivesse o controle sobre as sensações e reações que meu corpo manifesta em relação a ele.
Só posso estar ficando louca...
Desvio o olhar de sua mão e me concentro na janela, tentando decifrar o caminho que estamos percorrendo. Eu deveria estar na aula. Mas aqui estou, mais uma vez presa a esse monumento de músculos com olhos profundos e sombrios.
Sinto meu corpo aquecer com os seus toques, que vão de delicados a intensos, enquanto cruzo as pernas na tentativa de conter aquela sensação ardente no meu íntimo.
Ele nota meus gestos e retira a mão, exibindo um largo sorriso.
— Do que você está rindo? — pergunto, num tom desafiador.
— Estou rindo de você, — ele responde, com um tom de brincadeira, mas carregado de provocação. — É divertido observar como você tenta se controlar, como se pudesse ignorar o que estou fazendo.
Meu rosto arde, e por um instante, raiva e vergonha se entrelaçam.
— Não sou sua marionete, Damian, — retruco, esforçando-me para manter a voz firme, mesmo com a tensão crescendo entre nós.
