CONTOS +18 - Eróticos Gay

Dei pra um casado na piscina pública

Tomas estava se aliviando do calor na piscina pública da cidade numa tarde de sexta-feira, eram quase quatro da tarde e ele já estava lá fazia meia hora. Era a última semana de férias e ele estava tentando aproveitar ao máximo. 

Estava com a cabeça apoiada na borda e protegendo os olhos do sol com o óculos de sol que tinha pego emprestado do pai e só o tirava pra olhar quando ouvia a voz de um garoto que achava que era bonito e olhava antes de colocar novamente e ficar admirando o corpo dos rapazes que também estavam ali. Como a lente era escura eles nunca saberiam que ele estava olhando.

O tempo passou mais um pouco e ele sentiu o sol dar uma diminuída, se escondendo atrás das nuvens e demorando pra voltar, tirou os óculos e eles não eram mais necessários, algumas nuvens pesadas de chuva estavam escondendo ele. ''Merda'' ele pensou. Tudo o que menos queria era voltar pra casa e ficar trancado lá pelo resto do dia. 

Ele olhou em volta, só estava ele e mais três crianças ali, nem tinha visto a maioria ir embora, ele olhou melhor e viu que reconhecia uma das crianças, o mais alto era filho de sua professora de português, só podia ser brincadeira, além de ter que ir pra casa teria que encontrar a professora ali e talvez aguentar papinho sobre volta as aulas. 

Assim que ele nadou em direção a escada da piscina para sair a porta do vestiário foi aberta e ele não deu de cara com sua professora, mas sim com o marido dela. 

Todos na escola sabiam que ele era bonito, vinha buscar ela em frente a escola todos os dias em um carro grande que chamava atenção e nas festas da escola ele sempre a acompanhava, Tomas engoliu em seco e voltou a borda da piscina meio atrapalhado, o homem na sua frente era enorme, musculoso e usava uma sunga azul marinho bem colada no seu corpo, ele falou alto com as crianças que o obedeceram e correram pra dentro do vestiário, Tomas nem conseguiu entender o que ele tinha dito, estava fascinado em como ele era gostoso.

- Fechou o tempo né? - Ele levou mais alguns instantes pra se tocar que o homem falava com ele, ele também usava óculos escuros mas os apoiou na testa para olhar o garoto que parecia meio distante.

- É pelo jeito sim. - A voz de Tomas saiu meio falhada, ele o tinha pego de surpresa. - São seus filhos? - Ele puxou assunto assim que percebeu que ele iria voltar para dentro do vestiário, ele queria tentar uma conversa.

- Ah, só o de cabelo preto, minha esposa está fora e acompanhei as mães dos outros dois hoje aqui na piscina, elas estão lá dentro, acho que já vamos indo embora também. - O homem disse pousando a mão bem perto do volume da sunga, para ele era normal, mas para Tomas foi o suficiente para deixa-lo duro, ainda bem que estava dentro d'agua e o outro não poderia perceber.

- É... Melhor eu ir também - Ele disse com o olhar praticamente fixo onde a mão do outro estava, ele foi em direção a escada novamente e dessa vez subiu, a água escorrendo por seu corpo conforme ele se levantava. Ele sabia que seu pau marcava dentro do shorts amarelo claro, mas o mais velho não iria perceber. Apenas se estivesse olhando...

Duas mulheres saíram de dentro do vestiário acompanhadas pelas crianças. Elas falavam muito alto e as crianças riam e gritavam.

- Marcelo, a gente vai indo, o tempo esfriou e já passou da hora, vamos levar o Guto ou você já quer ir pra casa?

- Pode levar ele por favor? Preciso passar em um lugar antes.

A mulher concordou e logo a piscina estava vazia e silenciosa. Tomas estava enrolando a toalha sobre as costas e deu uma última encarada no mais velho que mexia no celular ainda na beirada da piscina antes de se virar e entrar no vestiário.

Tirar a roupa molhada e sentir a sensação da água gelada do chuveiro sobre o corpo quente por conta do cloro era uma das sensações que ele mais gostava, ele nem se importou em ficar pelado pois seu corpo ainda sentia o tesão que tinha sentido pelo marido da professora, ele só tinha visto homens bonitos como aqueles em filmes ,novelas ou nos pornôs que assistia.