▶ 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 𝟷𝟶

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     PELA PRIMEIRA VEZ EM 35 DIAS desde que pisou em terras italianas, Catherine se sentiu livre

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     PELA PRIMEIRA VEZ EM 35 DIAS desde que pisou em terras italianas, Catherine se sentiu livre. 

     Correndo pela reserva após devorar dois lobos, já estava ciente do fato de Caius estar lhe observando de algum lugar ao redor. Sabia que era para garantir que ela mesma não tentasse atacar ninguém no caminho entre Volterra e a reserva, mas em algum momento se perguntou se era realmente isso.

     Caius, por outro lado, observava tudo com um olhar desinteressado. Não era como caçar um humano. Tinha adrenalina, mas não era a mesma coisa. Caçar humanos ainda era melhor, mesmo não sendo mais politicamente correto para os Volturi. Mas deixar que eles venham por livre e espontânea vontade também era satisfatório e alimentava seu ego.

     No entanto, apesar do ato de caçar animais não ser interessante, ver Catherine fazendo isso era o contrário. Ele não sabia exatamente que palavra usar para encaixar com a ocasião. Havia algo na imagem de sua expressão animalesca ao correr atrás de uma presa, pegá-la e rosnar antes de atacar sua jugular que não passava despercebido. É um bom entretenimento.

     Quando ela finalmente retornou, seus olhos brilhavam em âmbar — melhor do que todo aquele preto. O caminho para Volterra foi silencioso, e nenhum dos dois ousou quebrá-lo antes de já estarem nos arredores da cidade.

— Por que fez isso? — Catherine perguntou em voz baixa.

— Querendo ou não, você é minha responsabilidade, criança. — Ele respondeu, seguindo por um corredor em que uma das paredes era os muros da cidadela — Aro voaria no meu pescoço se você tivesse matado aquela mulher.

     Ela não respondeu por um momento. A culpa voltou ao lembrar o que havia feito apenas algumas poucas horas antes. Carlisle se envergonharia se soubesse disso, sua filha adotiva quase cedendo à tentação assim.

— Espero que isso não se repita, e que você não negligencie sua alimentação novamente. — Ele disse com um ar de indiferença, removendo uma tampa de boeiro para ela entrar.

     Já no subterrâneo, Catherine olhou para o braço de Caius de relance. A marca da sua mordida ainda estava lá, e talvez ficasse de forma permanente como uma lembrança do dia em que Catherine Cullen perdeu o controle. Por alguma razão, no entanto, ela se sentiu bem vendo a marca dos seus dentes em sua pele. De todas as pessoas, ela deixou algo permanente no mais cruel dos vampiros — mesmo que essa definição estivesse na linha tênue entre permanecer e mudar.

— Obrigada por não ter deixado que eu matasse ela. — Sussurrou enquanto andavam pelos corredores, evitando qualquer membro da guarda que pudesse aparecer.

— Como eu disse, Aro voaria no meu pescoço se tivesse deixado. — Ele repetiu e deu de ombros — Se for do seu interesse, as bolsas de sangue voltaram para o lugar de onde vieram.

     Catherine olhou para o lado, e mesmo que não houvesse nenhuma mudança no rosto frio e sem emoção de Caius, ela gostou. Ele poderia ter devolvido as bolsas apenas para fugir do assunto, mas preferia acreditar que ao menos isso ele entendeu — e só levou pouco mais de um mês, quem diria!

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⏰ Última atualização: Oct 31 ⏰

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𝐀𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄𝐂𝐄𝐑 𝐃𝐎𝐒 𝐃𝐄𝐒𝐄𝐉𝐎𝐒 | 𝓒𝓪𝓲𝓾𝓼 𝓥𝓸𝓵𝓽𝓾𝓻𝓲Onde histórias criam vida. Descubra agora