Capítulo 22

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Sierra parecia estar se divertindo com meu nervosismo, porém ela não estava mentindo... Eu realmente queria que ela me tocasse outra vez então acabei cedendo a ela e o que parece ela percebeu.

— Eu sabia que iria ficar totalmente a mercê de meus toques, ficou nítido em seus olhos!

Acabei ficando totalmente envergonhada com minha atitude, aquilo não era o meu normal...

— Mas... Eu fico bem feliz em saber que você entendeu que é minha!

Ela mantinha um sorriso vitorioso no rosto e logo saiu de cima de mim.

— Vá se arrumar, quero que me acompanhe pelo resto do dia.

Sierra apenas se levantou e saiu do quarto me deixando completamente sozinha com meus pensamentos... Me veio em mente tudo que havíamos feito na noite anterior.

— Aila sua maluca, da onde você tirou coragem para se deitar com uma mulher? Ainda mais uma Vampira... — Falo comigo mesma.

Me levanto da cama enquanto lembrava de tudo até que sinto algumas pontadas pelo corpo, vou para a frente do espelho e vejo que havia muitas marcas de mordidas espalhadas por todo meu corpo.

— Vão demorar um pouco para sumir...

Passo a mão delicadamente por cima de uma das marcas e me vem em mente a sensação de seus toques sob minha pele, todos os toques que ela realizou na noite passada. Acordei de meus pensamentos ao perceber que estava demorando de mais, fui rapidamente ao banheiro e notei que a banheira já estava cheia, parece que ela deixou tudo pronto para mim, entrei levemente nela pois comecei a sentir todas as marcas arderem. Passei delicadamente um pano molhado por cima delas para não doer tanto, estava tão concentrada que não percebi um par de mãos em meus ombros, acabei levando um leve susto, porém logo sorri ao imaginar ela ali comigo.

— Ficou impaciente com a minha demora? — Pergunto, porém não obtive resposta

Comecei a desconfiar pois ela estava em silêncio e suas mãos não se mexiam, tentei me virar para ver seu rosto, porém suas mãos agarraram meu pescoço e me fizeram olhar para frente impedindo de ver seu rosto.

— É melhor ficar quieta. — Sua voz era grossa.

Comecei a ficar assustada quando notei que não era ela, segurei suas mãos com força, porém ela era mais forte do que.

— Isso não adianta... — Ela dizia sussurrando em meu ouvido. — Eu poderia te matar agora mesmo, eu poderia apenas torcer seu pescoço até quebra-lo, mas isso acabaria com as minhas chances. Então a partir de agora eu irei fazer da sua vida um verdadeiro inferno. Outra coisa, melhor ficar calada ou você já sabe o que te acontece!

Ela soltou meu pescoço e quando me viro para ver seu rosto, ela já havia sumido.

— Mas quem era aquela? — Pergunto a mim mesma.

Eu estava com medo, não sabia o que fazer, uma parte de mim dizia para contar a Sierra e a outra dizia que não. Eu sei que Sierra mataria quem se aproximasse de mim e me protegeria, só que ela não estaria para sempre comigo nessa situações, então eu teria que aprender a me virar como podia. Me levantei da banheira e fui rapidamente me trocar e quando finalmente fiquei pronta, eu consegui abrir a porta e nesse momento acabei dando de cara com Sierra.

— Aí esta você minha querida, eu já estava vindo te buscar como estava demorando um pouco. — Ela sorri um pouco.

Forço um sorriso para disfarçar o que houve agora pouco, o que prontamente ela deve ter acreditado.

— Venha, eu quero te mostrar uma coisa. — Ela segura minha mão e me puxa.

O caminho todo sabe Deus para onde ela estava me levando, ela falava algumas coisas e eu percebia que não estava prestando a atenção pois estava focada de mais no ocorrido de mais cedo, estava pensando em como descobrir quem seria aquela que estava comigo, Sierra possuía muitas subordinadas, podia ser qualquer uma delas ou até mesmo alguém fora, aquela questão acabou permanecendo em minha cabeça...

— Chegamos. — Diz Sierra me acordando de meus pensamentos.

Quando havia me dado conta, ela havia me levado a uma estufa, o mais interessante é que a estufa era colada ao castelo, ela abriu as portas de vidro revelando a maior parte da beleza daquele lugar. Lá dentro havia muitas variedades de flores só que a que mais me chamou a atenção foram algumas rosas que estavam no centro da estufa, e não eram rosas comuns, ao invés de serem vermelhas como deveriam ser, elas eram pretas... Tentei tocar em uma quando Sierra me chamou a atenção.

— Cuidado, essas rosas negras possuem mais espinhos que as vermelhas, pegue assim... — Ela segura minha mão.

Ela me abraça por trás e vai guiando minha mão por cima das pétalas das rosas evitando tocar nos talos onde os espinhos ficavam.

— Eu nunca vi rosas pretas... Somente as vermelhas.

— É porque essas eu mesma as cultivei, elas difíceis de ser criar e manter por isso são tão raras, mas eu consegui faze-las crescer aqui.

— São tão lindas. — Fico hipnotizada olhando para elas. — Por que me trouxe aqui?

— Ora, porque eu quis, pode não? — Ela devolve olhando para o lado um pouco vermelha.

— Eu adorei vir aqui. — Falo sorrindo um pouco.

Ela me olha com um pequeno, ela estava se inclinando sob mim para tentar me beijar, então faço o mesmo, estávamos quase nos encostando outra vez quando alguém nos interrompe chamando pela Sierra o que faz a mesma protestar em raiva.

— Me desculpa a intromissão minha senhora, é que surgiu uma assunto que requer sua atenção! — Sua subordinada dizia sem rodeios.

A vejo bufar em raiva e olhar para mim um pouco desapontada.

— Tá tudo bem, pode ir eu espero você bem aqui.

A vejo sorrir um pouco aliviada, ela acaba me soltando e dá as costas me deixando sozinha na estufa, voltei minha atenção as flores quando sinto um vento frio o que estranhei pois estava dentro de um castelo completamente isolado, me perguntava como o vento entraria ali até que...

— Aila... — Escuto alguém me chamar.

Olho para a porta e não vejo ninguém, eu estava sozinha, fui até a porta e a abri, notei que estava completamente sozinha, iria entrar quando acabei escutando aquela voz outra vez...

— Não tenha medo, pode vir comigo...

°RECADO AUTORA°

M

e desculpem pela imensa demora de postar esse capítulo e na verdade eu iria lançar ele agora na madrugada de domingo para sábado, porém acabou acontecendo um horrível imprevisto que acabou comigo... Pra mim a pior dor desse mundo é perder seu amigo de quatro patas e não poder fazer nada para ajudar, aquela madrugada foi muito agitada para mim, não consegui nem dormir pois pensava nele o tempo todo e para completar, a partida dele acabou mexendo com a minha saúde que agora estou doente...

Desculpem pelo desabafo pessoal, mas é que eu não queria prender, ele era meu amigo peludo que estava ali comigo, agora é estranho chegar em casa e ver que ele não vai estar mais ali me esperando como costumava fazer...

Ele sempre estará em meu coração – Theodoro –

Obrigada pela atenção, espero que gostem do capítulo ❤️

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Obrigada pela atenção, espero que gostem do capítulo ❤️

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