Capítulo 'eight grape

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“Claro, Luna , você é muito ingênua mesmo”. Peguei o lenço na minha bolsa olhando para o espelho do avião. “ Estava na cara que ele, bem, não é dos mais santos e a marca de batom da comissária de bordo demonstra isso e você querendo flertar com ele mesmo sabendo que não é assim”.

Lembro da noite que tive com aquele desconhecido, o perfume ainda está na minha mente e o beijo quente e forte que tira o ar. Sinto o meu corpo arder e um leve arrepio. Fecho o olho sentindo aquela maldita e gostosa sensação.

“ Eu não mordo piccolo” Ainda consigo sentir os lábios dele contra os meus.

“ Quero dizer se você quiser eu não mordo” A voz sexy.

“ Era só uma pintura dessa visão”

A voz fresca na minha mente e eu a me entregar assim a um desconhecido , mas como se eu já a conhecesse e me senti confortável, anestesiada. Uma noite apenas, a melhor noite que já tive e nem sei o nome de quem me deu umas das melhores sensações que poderia sentir a Luna que cresceu em um internato se chocaria agora achou que só teria um homem. Acho que já foi muita loucura nessas vinte e quatro horas. Tiro o resto de todo o batom deixando a minha boca em um tom rosado novamente. Arrumo minha postura como senhora Eloisa falava tenha postura o internato era bem rígido ainda mais para pessoas como eu.

Amarro o meu cabelo em um rabo de cavalo e jogo uma água no rosto quando levanto o meu olhar no espelho vem uma dor de cabeça e fecho os olhos novamente e minhas mãos em cima da pia e só vem fogo e mais fogo na minha mente e quando não é fogo e água e o pior é quando é um tiro na minha barriga eu correndo esses sonhos malditos.

Abro os olhos e vejo um vulto de uma borboleta preta e volto a piscar novamente ela some isso de novo, não. Olho a bolsa do meu lado a abro caçando os meus comprimidos que encontro uso desde que fiz oito anos que aumentou com a morte dos meus pais engulo o comprimido “isso deve ajudar”.

Respiro fundo e saio do banheiro e vejo que ele já retirou toda a louça e que agora se encontra um tabuleiro de xadrez sobre a mesa.

Passo pelo corredor e o cara que aparenta ser o segurança está a dormir em um sono que parece incrível e está com uma almofada de pescoço cinza. Parece que está contando carneirinhos está tranquilo, ajudo com a coberta que caiu. Escuto a voz do Arthur.

— Pensei em jogarmos um pouco — ele fala quando me aproximo e está a colocar as peças no tabuleiro que é lindo e bem trabalhado e aparenta ser feito a mão ele vira na minha direção.

— Tudo bem com você?—  Ele falou enquanto tiro o moletom ficando uma regata preta que me olha e torno a me sentar.

— Acho que não é só a Aurora que está com enxaqueca. — Falo olhando para ele que se senta.

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