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Cheguei na Itália depois de uma longa viagem, os voos foram todos praticamente cancelados e não tinha jatos disponíveis. O único jeito foi vir hoje, após meu amado irmão vir sem mim. Arthur e eu não nos damos bem, minha mãe me teve enquanto a mãe dele era casada com o nosso pai e estava grávida dele. Sou fruto de uma traição ou melhor de estupro, neguei o tal homem ser meu pai por anos via minha mãe sofrer diariamente até eu ir para a casa deles após a morte dela.A mãe de Arthur não suportava ver o fruto da traição transitando pela mansão deles, eu era um lembrete da traição do homem que ela dizia amar e não era bem assim, até porque ambos eram infieis eu vi ela com um cara uma vez ou mais. Depois veio o pirralho do Ravi fruto de outra traição e essa foi a gota da água para mãe de Arthur que se matou ou é o que a polícia diz e alguns anos depois ele veio a óbito deixando a herança para os três filhos eu nunca quis essa herança até porque nem fui criado pelo homem que dizia ser o meu pai.
Fui criado por um senhor que me acolheu, lembro quando pulei o muro dele com oito anos para roubar cerejas e amoras.
21 anos atrás
Pulo o muro de pedra com os olhos cheios de lágrimas e odeio morar com essa família. Ninguém me quer aqui. Olho o pé de cerejas, apesar de ter uvas gosto de vir pegar cerejas do vizinho. Sempre vejo o senhor pelas janelas grandes da mansão em uma biblioteca lendo e olhando o relógio. Apesar de tecnicamente não sermos vizinhos tão próximos tem que passar pelo cemitério, gosto de lá é calmo e a igreja também parece uma casa, a minha casa. Mamãe me apresentou ela. O senhor está a ler com óculos de lentes retangulares.
Passo abaixado pela janela chegando até as árvores de cerejas e amoras pelo quintal. Olho o braço roxo pelo aperto dela e tento conter as lágrimas como ele fala, os homens não choram. Ela me odeia. Pego algumas cerejas comendo e escuto um barulho de galho se quebrando e o barulho do andar.
— E só você pedir não precisa roubar.— Escuto a voz do Senhor que não sai dessa mansão. Papai ou melhor Nick tentou comprar as terras dele. Me viro com a boca cheia de frutas e o senhor está a me olhar.
— Sabia que na persa quem roubava e era pego tinha as mãos cortadas. Você não quer ter suas mãos cortadas?— ele fala com as mãos no bolso da calça. O senhor que está bem vestido é achei bonito a vestimenta. Nick também usa, mas o senhor tem um ar sério e dá até um pouco de medo, não pouco e sim muito medo.
— Não senhor.— Paro de olhar nos olhos dele.
— Educado, mas deveria olhar nos meus olhos garoto, em sinal de respeito. Vem, acho que Amélia fez bolo de cerejas e deve ter leite quente.— o senhora virá para a mansão que é antiga e bem maior do que a do Nick.
— Eu não posso entrar.— Falo, é o senhor volta é ele olha o meu braço.
— Claro que pode, ainda mais por invasão, como seu pai vai reagir ao saber que invadiu as minhas terras.
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Doce Veneno
Random🚨 Essa obra e um Dark Romance 🚨 Luna sempre teve a sua vida controlada por outras pessoas. Apesar de tomar atitudes responsáveis sempre quis viver algo de verdade cometendo pequenas loucuras pelo caminho mas nunca uma tão grandiosa quero dizer...