🚨 Essa obra e um Dark Romance 🚨
Luna sempre teve a sua vida controlada por outras pessoas. Apesar de tomar atitudes responsáveis sempre quis viver algo de verdade cometendo pequenas loucuras pelo caminho mas nunca uma tão grandiosa quero dizer...
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Itália 2024- Algum lugar da Toscana. 12:03
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Vejo Jully na praça em um restaurante que chama a atenção e preto com cadeiras espalhadas pelo lugar, ela me dá um aceno me chamando e vou na direção dela atravessando a rua quando vejo um carro estacionando e uma pessoa familiar sai dele.
— Luna?!— Arthur fala. Olho para Jully que ainda está sentada.
— Arthur. É bom ver o senhor — passo o meu cabelo para trás da orelha dando um sorriso ele vem na minha direção.
— Eu já falei para não me chamar de senhor. Você não me ligou. Desculpe, deve ter tido muitas coisas para fazer. Está conhecendo a cidade?— Fala dando um leve sorriso.
— Sim, eu vim almoçar com uma nova amiga nesse restaurante.
— Já chegou fazendo amigos. Vamos, eu também vim almoçar — Fala animado e ele mostra a direção e fomos conversando até chegarmos na Jully que encara nos dois franzindo o cenho.
— Jully é bom te ver.— Arthur fala e olho para os dois.
— Vocês se conhecem?— Pergunto apontando para eles e o Arthur puxa a cadeira para mim que dou um leve sorriso.
— Sim. Eu trabalho para ele.— Me sento olhando para eles curiosa.
— Jully é minha funcionária a alguns anos. Entende de vinhos como ninguém e a melhor — Ele senta do meu lado e Jully aparenta surpresa.
— Obrigado senhor Arthur.
— Não imaginava. Então o vinhedo é seu?
— Sim. Jully entrou para a empresa em um intercâmbio que fizemos e ela se tornou a nossa Enóloga . Eu vou conversar com o chefe e ver o prato do dia, com licença garotas. — Ele levantou da cadeira e adentrou ao restaurante.
— Como você conhece o Arthur?— Ela me cutuca com o pé por debaixo da mesa e vejo ele se distanciando.
— Eu vim com ele no jatinho dele. O meu voo tinha sido cancelado então ele ofereceu uma carona.
— Arthur se ofereceu para te dar uma carona? Isso é novidade. Arthur nunca faz nada de graça a família dele e assim. Tenha cuidado com ele, vi como estão próximos.
— Ele me chamou para um jantar no dia que chegamos, mas não liguei para ele.
— Espera, Arthur Scigliano esperando uma ligação?! Isso é novidade.— Ela mantém o olhar de surpresa.
— Eu sei que as mulheres devem se jogar nos pés dele, mas eu não sou assim. E para falar a verdade eu nem sei se ligaria. Foi uma grande coincidência.— Ele retornou e está com com um terno cor clara sem gravata e blusa branca e o óculos escuro no bolso.
