heloísa
— A pizza chegou. – Gabi diz parado na porta do meu quarto.
— Tá bem. Eu já vou. – sorrio.
— Ah. Eu fui no shopping com a Dhiovanna depois do treino e nós te compramos uma coisa. – ele adentra no quarto e retira uma caixinha do bolso. — É só uma coisinha.
Pego a caixinha nas mãos e sorrio vendo a pulseira lá dentro.
— Obrigada Gabi. – abraço o moreno tatuado e ele me abraça apertado. — Isso é porque eu comprei presente pra vocês no Natal e não ganhei nada né?
— É. Minha consciência nunca mais me deixou de boa depois disso. – dou risada com a sinceridade.
— Eu amei. – sou sincera. — Vamos lá comer pizza? — pergunto deixando a caixinha dentro do guarda roupas junto aos meus cremes.
— Sei que pego no seu pé, mas eu tava com saudades tá. — Sorrir de canto, e eu retribuo.
— Óbvio que sentiu. — Brinco. — Quem mais implicaria com você sem ter medo da sua reação? — Cruzo os braços, fazendo pose e ele ri negando.
— Você é mesmo uma pimentinha né. — Balança a cabeça.
— Aprendi com o melhor.— Pisco, provocativa.
Ele ri alto, entrando na sala, e eu chego a travar quando vejo o Pulgar conversando com o Léo.
Eles se viram, nos encontrando na entrada da sala.
Eu sabia que ele viria, mas ver ele aqui é diferente né.
Ele fica me encarando por um tempo e então olha Gabi.
— Ganhei uma pulseira linda. – digo feliz.
— Cadê? – Léo pergunta.
— Quando eu usar você vê. – digo a ele. — Oi Chileno.
— Oi Helo. – ele sorri e me abraça de lado quando me coloco perto dele.
O cheiro dele me lembra o dia do PUB. E automaticamente me lembra do..
— Quer suco Chileno? – Léo diz.
— Quero. Mas se não tiver, sabe que não tem problema, eu tomo água.
— Tem sim. A helo comprou. – ele me olha enquanto eu pego um pedaço de pizza.
— Morta de fome. – Gabi chama a minha atenção.
— Cuida da tua vida. — abocanho a pizza e fecho os olhos sentindo o sabor.
Eu amo não dançar mais ballet.
Adoro comer besteira.
Não podia fazer sempre quando dançava.
— Ela gosta de comer né.. — Erick diz rindo.
— Você não faz ideia do quanto.. – meu irmão diz alisando minha bochecha.
Sorri, com a boca cheia.
Eu amava esse carinho e cuidado que ele tinha comigo.
Era o meu melhor amigo, aquela pessoa que eu sempre ligava quando precisava de ajuda ou tinha novidades pra contar.
Léo era o melhor irmão que eu poderia ter, e apesar de ser teimoso e ciumento, eu não tinha o que reclamar.
— Encontrei a Eliana quando fui comprar o suco. Ela como sempre me falou pra ir no estúdio.
— Eu acho uma boa ideia. Sabe que o mãmão super te apoia a voltar a dançar. – suspiro.
— Você dança? – Erick pergunta.
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Older. | Erick Pulgar
FanfictionExiste um dia em que tudo amanhece diferente, o vento não sopra mais da mesma forma que costumava soprar e nem mesmo o sol brilha da mesma fora corriqueira do nosso dia a dia. Existe um dia, na vida de todo mundo, em que tudo amanhece diferente. É o...