04.

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heloísa

— A pizza chegou. – Gabi diz parado na porta do meu quarto.

— Tá bem. Eu já vou. – sorrio.

— Ah. Eu fui no shopping com a Dhiovanna depois do treino e nós te compramos uma coisa. – ele adentra no quarto e retira uma caixinha do bolso. — É só uma coisinha.

Pego a caixinha nas mãos e sorrio vendo a pulseira lá dentro.

— Obrigada Gabi. – abraço o moreno tatuado e ele me abraça apertado. — Isso é porque eu comprei presente pra vocês no Natal e não ganhei nada né?

— É. Minha consciência nunca mais me deixou de boa depois disso. – dou risada com a sinceridade.

— Eu amei. – sou sincera. — Vamos lá comer pizza? — pergunto deixando a caixinha dentro do guarda roupas junto aos meus cremes.

— Sei que pego no seu pé, mas eu tava com saudades tá. — Sorrir de canto, e eu retribuo.

— Óbvio que sentiu. — Brinco. — Quem mais implicaria com você sem ter medo da sua reação? — Cruzo os braços, fazendo pose e ele ri negando.

— Você é mesmo uma pimentinha né. — Balança a cabeça. 

— Aprendi com o melhor.— Pisco, provocativa.

Ele ri alto, entrando na sala, e eu chego a travar quando vejo o Pulgar conversando com o Léo.

Eles se viram, nos encontrando na entrada da sala.

Eu sabia que ele viria, mas ver ele aqui é diferente né.

Ele fica me encarando por um tempo e então olha Gabi.

— Ganhei uma pulseira linda. – digo feliz.

— Cadê? – Léo pergunta.

— Quando eu usar você vê. – digo a ele. — Oi Chileno.

— Oi Helo. – ele sorri e me abraça de lado quando me coloco perto dele.

O cheiro dele me lembra o dia do PUB. E automaticamente me lembra do..

— Quer suco Chileno? – Léo diz.

— Quero. Mas se não tiver, sabe que não tem problema, eu tomo água.

— Tem sim. A helo comprou. – ele me olha enquanto eu pego um pedaço de pizza.

— Morta de fome. – Gabi chama a minha atenção.

— Cuida da tua vida. — abocanho a pizza e fecho os olhos sentindo o sabor.

Eu amo não dançar mais ballet.

Adoro comer besteira.

Não podia fazer sempre quando dançava.

— Ela gosta de comer né..  — Erick diz rindo.

— Você não faz ideia do quanto.. – meu irmão diz alisando minha bochecha.

Sorri, com a boca cheia.

Eu amava esse carinho e cuidado que ele tinha comigo.

Era o meu melhor amigo, aquela pessoa que eu sempre ligava quando precisava de ajuda ou tinha novidades pra contar.

Léo era o melhor irmão que eu poderia ter, e apesar de ser teimoso e ciumento, eu não tinha o que reclamar.

— Encontrei a Eliana quando fui comprar o suco. Ela como sempre me falou pra ir no estúdio.

— Eu acho uma boa ideia. Sabe que o mãmão super te apoia a voltar a dançar. – suspiro.

— Você dança? – Erick pergunta.

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