09.

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erick

— O que você acha? – digo a mulher do outro lado da chamada de vídeo o brinquedo.

— Esse é legal filho. Mas crianças cansam muito rápido de brinquedos muito uau. – ela diz enquanto corta alguns ingredientes. — Você sabe do que ele gosta?

— BH disse que ele gosta do homem aranha. – suspiro. — Sei lá, será que eu levo uma máscara?

— Isso. Boa ideia.

— Mas será que só uma máscara não é pouca coisa? Vão achar que eu sou mão fechada.

Minha mãe ri divertida.

— Você prefere comprar um presente caro igual a todos. Ou um presente que o menino vai gostar?

Paro por um momento.

— É. Vou levar a máscara. – mamãe concorda. — Mas vou comprar todas.

Faço a senhora rir.

Ela desliga um tempo depois e eu me dirijo até a casa de BH.

Adorava os filhos dele.

Eram crianças espertas e fofas.

E só de olhar pra elas eu imaginava se um dia eu poderia realizar o sonho de ser pai.

Porra.... Seria o melhor presente que alguém poderia ganhar.

Ter um serzinho com a tua cara te chamando de papai.

Que precisa de você e te ama incondicionalmente.

— Eu me recuso a te ver em um carro mais bonito que o meu. – ouço a voz de Gerson assim que desço do meu, ele está ajudando a filha a descer do carro e a mulher dele logo ao lado.

— Você tem coisa muito melhor do que um carro besta. – olho sua filha.

Ele sorri de lado. — Tem razão. Eu tenho sim. – a menina sorri para o pai e eu me junto a eles para adentrar na casa onde estava acontecendo a festa.

Pude ver o carro de Arrasca e do Gabi. E procurei com os olhos o de Léo.

Ele disse que traria ela, e eu espero que cumpra com o que disse.

Eu fiz as luzes que ela disse que ficariam legais em mim.

Entro no festa procurando o BH e a sua família, assim que os acho entrego o presente e pego o Lorenzo no colo.

— Obrigado, tio Erick. — Lorenzo sorrir, abraçando meu pescoço, e eu retribuo. — Eu quero ver meu presente. — pede para descer e eu rio o colocando no chão.

Assim que ele abre o presente seus olham brilham, soltando um gritinho animado.

Sorrio feliz.

— Eu adorei, titio. — abraça minhas pernas, e eu acaricio seus cabelos, os pais dele sorrindo em agradecimento. — Posso colocar, mamãe?

— Que tal no final da festa, querido? — ele assente, feliz. — Obrigada, Erick.— Giselle agradece e eu balanço a cabeça.

— Não foi nada. — sorrio.

— Acho que vai ser o melhor presente pra ele, ele ama o homem aranha, cara. — BH ri, apertando meu ombros. — Mais tarde teremos o Lolo vestido de homem aranha. Obrigado mano!

— Eu desci só uma. Eu comprei todas as máscaras que tinham lá. – BH ri.

— Eu imaginei que você faria algo assim. Você não é nem um pouco exagerado.

— Amor.. – Giselle chama a atenção do marido e eu dou risada.

— Eu vou ir procurar os caras. A festa tá linda. – eles dão um sorriso largo pra mim e eu me direciono até o Uruguaio de cabelo descolorido segurando uma garrafa de cerveja. — É uma festa infantil, seu cachaceiro. – digo batendo em seu ombro.

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