DELICATE ☆ Hinny

Visita Aos Granger

Ficou combinado de eu ir na casa de Hermione no dia seguinte, ou seja hoje. Por isso, aparetei no beco que era perto da casa dela pelo que eu me lembrava. Fui até a porta da casa e bati, uma mulher mais velha atendeu. Eu bati na porta errada?

- Pois não, rapaz? - perguntou ajeitando os óculos e cerrando os olhos como se para me ver melhor.

- Aqui é a casa dos Granger, certo? - perguntei receoso, eu tenho quase certeza que era aqui.

- Ora, meu rapaz... - ela falou.

- Com quem você está falando, mãe? - uma voz que eu reconhecia soou de dentro da casa. - Harry! - sr. Granger apareceu ao lado dela. Era a casa certa.

- Bom dia, senhor - cumprimentei. - A Hermione está?

- Tá sim - respondeu. - Entra aí, eu vou chamar ela. Mãe, leva ele pra sala, por favor?

- Claro que sim, meu filho. Venha - me guiou para a sala.

Percebi que era a primeira vez que eu estava ali e era do jeitinho que era de se esperar. Estantes de livros com uma organização impecável, assim como a limpeza e disposição dos móveis, que combinavam perfeitamente, tudo bastante minimalista e elegante.

- Sente aqui - a mulher falou e eu obedeci. Tinham mais pessoas na casa, mas estavam todos na sala de jantar, todos muito parecidos com o sr. Granger.

- Bom dia, Harry - sra. Granger apareceu.

- Bom dia - me levantei para apertar sua mão.

- Sente - fiz novamente. - O que faz aqui? - se sentou ao meu lado, assim como a avó de Hermione.

- Rony queria vim, mas está de castigo então ele me mandou aqui - expliquei.

- Castigo? - perguntou confusa.

- Brigou com Gina e você sabe... sendo o que são, não é tão simples.

- Pode falar, rapaz - a avó falou. - Eu sei o que minha neta é - sussurrou.

- Oh, claro - falei.

- Harry? - Hermione apareceu. - O que veio fazer aqui?

- Ronald Weasley - falei e ela sorriu envergonhada, com as bochechas ficando coradas.

- Quer beber um copo de água? - perguntou e me desafiou a dizer "não" apenas com o olhar.

- Sim - murmurei.

- Então, vem - segurou o meu braço e me puxou para a cozinha, que era um cômodo mais privado e estava vazio.

- Caramba - passei a mão em meu braço, ela tinha apertado forte. - Pra quê isso?

- Deixa de drama - reclamou e me entregou o copo de água que eu não queria de verdade. - O que ele quer?

- Ele tá preocupado que você dê um pé na bunda dele - expliquei. - Ele tá super assustado. Tentou me fazer tomar poção pulissuco e vim em pessoa, enquanto eu fingia ser ele na Toca.

- Fala baixo, nem todo mundo da minha família sabe que eu sou... Você sabe - disse baixo, acrescentando confusa. - Onde ele ia arranjar polissuco?

- Não faço a mínima ideia, mas do jeito que tava não me surpreenderia se conseguisse.

- Eu não vou largar ele - ela falou revirando os olhos.

- Fale isso pra ele - respondi e lembrei do motivo da minha visita. - Por que não respondeu a carta?

- Não dá - falou. - Eu tenho três primas dividindo o quarto comigo, elas quase viram Pichie. Eu tive que mandá-lo de volta sem carta para não verem.