Estava no meu quarto me preparando para dormir quando, de repente, meu celular começou a vibrar muito. Assim que peguei o celular e olhei as mensagens, ele caiu no chão.
Não é possível que ele conseguiu meu número. Como ele conseguiu? Mas que droga, por que ele não some? Começo a mandar mensagens no grupo para a galera ver e voltar para casa.
Tranco a casa toda assim como meu irmão falou para eu fazer e volto para o meu quarto. Sinceramente, acho que ele não consegue entrar aqui dentro. A gente já terminou há muito tempo, e o povo daqui sabe disso, até porque saiu em todo lugar.
Estava debaixo das cobertas esperando o pessoal chegar, mas começo a escutar um barulho na porta lá embaixo. Começo a torcer para que seja o pessoal.
Veiga: Elena, você tá aí? - grita.
Assim que escuto o grito do meu irmão, meu coração desacelera. O alívio que sinto quando escuto a voz dele é inexplicável.
Joaquín: Elena, você tá aqui? - fala, abrindo a porta.
Elena: Até que enfim vocês chegaram. Tava morrendo de medo - digo, abraçando-o.
Joaquín: Eu tô vendo, tá toda suada. Vai lá tomar banho, a gente vai estar lá embaixo - diz, saindo do abraço.
Vou para o meu banheiro tomar banho. Assim que termino, vou para a sala e lá vejo todo mundo e a polícia. Calma aí, polícia?
Elena: Rapha, vem aqui - chamo.
Veiga: Oi, fala.
Elena: O que esses policiais estão fazendo aqui? Por que vocês não me avisaram que iam chamá-los?
Veiga: E precisa avisar? Elena, o Ravi não tá pra brincadeira. Os policiais precisam saber caso aconteça algo com você.
Elena: Não era para você chamar eles. Você não percebe o perigo que a gente pode correr se o Ravi descobrir? Cara, pelo amor de Deus, você só pode estar ficando louco.
Veiga: Elena, para de ser maluca. É óbvio que eles precisam saber e, olha só, você apoiando ou não, eu vou falar com eles. Se não gostou, eu não posso fazer nada.
Elena: Olha só, pode pedir para eles irem embora. Eu vou na cozinha e quando eu voltar, quero que eles já estejam longe daqui.
Veiga: Eu não vou mandar ninguém ir embora. Eles vão fazer o trabalho deles e acabou.
Elena: Você tá esquecendo que essa casa é minha, né? Quem manda nela sou eu e se eu quero que eles vão embora, eles vão. Se você não mandar, eu vou mandar.
Veiga: Você quer que eles vão embora? Então tá bom, mas se acontecer algo com você, pode ficar ciente que eu não vou ligar pra polícia nenhuma.
Saio dali e deixo meu irmão falando sozinho. Eu posso estar errada, mas eu não vou temer. Eu sei muito bem do que o Ravi é capaz, então prefiro não arriscar.
Desculpa pelo sumiço, galera, mas eu estava em semana de provas, então ficava difícil escrever. Capítulo curto porque estou sem criatividade, mas escrevi mesmo assim só para não deixar vocês muito tempo sem capítulo.
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Laços inesperados -Joaquin piquerez
FanfictionEm meio ao universo do futebol, Piquerez, o carismático e talentoso jogador, encontra em sua jornada uma surpreendente paixão. A irmã mais nova do jogador Raphael Veiga , uma jovem determinada e apaixonada pelo esporte, vê sua vida se entrelaçar com...