Pippa Fitz-Amobi e Tara Carpenter: Trabalho.

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Pippa Fitz-Amobi era conhecida por sua determinação e habilidade de liderança, características que a tornaram uma figura respeitada em sua profissão. Naquele dia, ela estava conduzindo uma reunião crucial com seus subordinados, discutindo estratégias e metas para o próximo trimestre. A sala de conferências estava repleta de energia e expectativa, até que a porta se abriu abruptamente.

Tara Carpenter, a esposa de Pippa, entrou com passos firmes e expressão séria, interrompendo a reunião. Seu cabelo escuro estava ligeiramente desalinhado, um sinal claro de que algo estava errado. Os olhares dos subordinados se voltaram para ela, misturando surpresa e curiosidade.

- Pippa Fitz-Amobi, precisamos conversar agora - declarou Tara, sua voz firme e decidida.

Pippa ergueu uma sobrancelha, surpresa com a interrupção. Ela trocou um olhar rápido com seus colegas antes de se levantar, indicando silenciosamente que a reunião estava temporariamente suspensa. Com um gesto discreto, ela pediu que Tara a seguisse para fora da sala de conferências.

No corredor, Tara não perdeu tempo.  - Pippa, eu não posso acreditar que você marcou uma viagem de negócios para a semana do meu aniversário - acusou ela, sua voz um sussurro nervoso, mas audível.

Pippa suspirou, sabendo que essa discussão não poderia ser adiada. - Amor, eu expliquei que era importante para a empresa. Não foi uma decisão pessoal - respondeu ela, tentando manter a calma.

Tara cruzou os braços, frustrada. - Você sempre coloca o trabalho em primeiro lugar, Pippa. Às vezes eu me pergunto se você ainda se importa com o que é importante para mim - disse ela, sua expressão misturando mágoa e frustração.

Neste momento tenso, um dos subordinados de Pippa, um jovem executivo com um leve sorriso irônico, ousou comentar - Não sabe controlar sua esposa, chefe?

O comentário cortou o ar como uma faca. Pippa, no entanto, não se deixou abalar. Ela olhou para o subordinado com um sorriso sutil nos lábios, um brilho de desafio em seus olhos.

  - É ela que me controla - respondeu Pippa calmamente, sua voz carregada de respeito e admiração por Tara. O subordinado pareceu surpreso com a resposta, talvez esperando uma reação diferente.

Tara, por sua vez, olhou para Pippa com uma mistura de surpresa e ternura, percebendo a sinceridade nas palavras de sua esposa. Um silêncio tenso pairou entre eles por um momento, antes que Tara suspirasse e suavizasse sua expressão.

  - Podemos conversar sobre isso mais tarde, Amor? - perguntou Tara, sua voz mais suave agora.

Pippa assentiu, aliviada por ver que Tara estava disposta a discutir o assunto mais tarde. Ela sabia que teria que equilibrar melhor suas prioridades entre trabalho e família, um desafio constante que apenas fortalece o vínculo especial que compartilhava com Tara.

Enquanto voltavam para a sala de conferências, Pippa refletiu sobre como suas escolhas afetam não apenas sua carreira, mas também seu relacionamento. Era um lembrete importante de que, mesmo como uma líder forte e independente, ela era humana e vulnerável às exigências conflitantes da vida pessoal e profissional.

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