Pippa Fitz e Tara Carpenter: provocações

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No apartamento pequeno e mal iluminado de Pippa Fitz-Amobi, a tensão entre ela e sua namorada Tara Carpenter era palpável. Tara, uma jovem de 21 anos com um espírito rebelde e um sorriso provocador, adorava testar os limites da paciência de Pippa. Pippa, por sua vez, era uma detetive de 35 anos, rígida e focada, mas com um ponto fraco evidente por Tara.

Pippa estava sentada na poltrona, revisando alguns documentos importantes, quando notou Tara perambulando pela sala, com aquele olhar travesso nos olhos.

- Tara - chamou Pippa com firmeza.

- Eu? - respondeu Tara, fingindo inocência.

-  Venha para cá - ordenou Pippa, seus olhos fixos em Tara.

- Não há cadeira -  provocou Tara, um sorriso brincando nos lábios.

  - Me encare como uma. Venha - Pippa disse, seu tom misturando autoridade e desejo.

Sem hesitar, Tara caminhou lentamente até Pippa, seus olhos nunca deixando os dela. Com um movimento gracioso, Tara se acomodou no colo de Pippa, seus braços envolvendo o pescoço da detetive.

O tempo passou lentamente, o silêncio apenas quebrado pela respiração das duas. Tara não conseguia evitar um sorriso enquanto sentia o calor e a proximidade de Pippa.

- Para uma cadeira, você respira alto… - Tara murmurou, um tom de provocação evidente.

  - E você se mexe demais nela. Consegue ficar quieta ou está querendo sentir o que não deve? - Pippa respondeu, seus olhos brilhando com uma mistura de desafio e desejo.

Tara riu, inclinando-se para beijar Pippa suavemente, apreciando a eletricidade entre elas.

A eletricidade no ar aumentava enquanto Tara e Pippa permaneciam próximas, a proximidade delas apenas alimentando a tensão. Tara, sempre a provocadora, não resistia a oportunidade de testar Pippa. Ela sabia que, sob aquela fachada de detetive séria e imperturbável, havia uma paixão que ela adorava despertar.

Tara começou a se mexer levemente no colo de Pippa, seus movimentos sutis, mas intencionais. Ela sorriu maliciosamente, observando a reação da sua namorada.

  - Eu te avisei - murmurou Pippa, sua voz rouca e carregada de desejo contido. - Se continuar assim, não vou me responsabilizar pelo que acontecerá.

  - Promessas, promessas - Tara provocou, sua voz baixa e desafiante.  - Vamos ver se você cumpre.

Com um movimento rápido, Pippa segurou firmemente os quadris de Tara, mantendo-a no lugar. Seus olhos fixaram-se nos de Tara, um brilho intenso e decidido neles.

- Tara - Pippa sussurrou, sua voz um sussurro grave. - Você sabe que eu sempre cumpro minhas promessas.

Tara sentiu um arrepio percorrer seu corpo, a antecipação e excitação aumentando. Ela sabia que estava brincando com fogo, mas era exatamente isso que ela adorava.

De repente, Pippa se inclinou para frente, seus lábios roçando a orelha de Tara. - Se quer brincar, vamos brincar - ela murmurou, sua voz enviando ondas de calor através de Tara.

Tara riu suavemente, seu coração batendo rápido. - Estou pronta - ela respondeu, sua voz carregada de desejo e desafio.

A noite prometia ser longa, com as duas explorando os limites e os desejos que compartilhavam. Tara sabia que, apesar de todas as provocações, Pippa era a única que conseguia acalmar sua alma rebelde. E, por mais que Pippa tentasse resistir, ela sabia que Tara era seu ponto fraco, a chama que ela não podia – e nem queria – apagar.

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