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NA NOITE PASSADA EU DESCOBRI que o Chan não sabia cozinhar nada além de ovos fritos e bacon, e isso não seria nada bom, considerando que a tia Morgan saía bastante de casa. Então eu pedi pra tomar conta dos detalhes da cozinha enquanto durasse a minha estada. Ele ficou feliz o suficiente pra me deixar com a cozinha toda para mim enquanto a minha tia não estivesse.

Eu também tinha descoberto que não havia comida na casa naquele momento, o que era um problema.. Então eu estava com a minha lista de compras e o dinheiro do jarro no armário onde havia DINHEIRO DA COMIDA escrito, e estava a caminho do Walmart.

Eu dei ignição no motor barulhento do carro do Bangchan à deixa dele, ignorando as cabeças que viraram em minha direção e dei ré cuidadosamente até entrar na fila de carros que esperava na estrada para sair de casa. Enquanto eu dirigia, tentando fingir que o barulho ensurdecedor e a fumaça estavam vindo do carro de outra pessoa, eu vi os irmãos Kim entrando no carro deles. Era um Toyota novinho em folha. É claro. Eu nunca tinha reparado nas roupas deles antes – eu tinha estado hipnotizada demais com os rostos.

Agora que eu havia olhado, era óbvio que todos eles se vestiam excepcionalmente bem; em um estilo simples, mas com roupas que sutilmente sugeriam estilistas famosos. Com os seus rostos notáveis e com o estilo com que se comportavam, eles podiam usar uma sacola e ainda ficariam bem. Parecia demais pra eles ter tanto beleza quanto dinheiro. Mas até onde eu podia dizer, era assim que a vida funcionava na maioria das vezes. No caso deles, isso não parecia ter comprado aceitação por aqui.

Não, eu não acreditava inteiramente nisso. A isolação deve ser algum desejo deles; eu não podia imaginar nenhuma porta que não estivesse aberta a esse grau de beleza que eles tinham.

Eles olharam para o fusca barulhento do Chan quando eu passei por eles, igual a todo mundo. Eu mantive os meus olhos virados para frente e fiquei aliviada quando finalmente estava livre da estrada principal.

O Walmart não ficava longe da cabana da tia Morgan, só algumas ruas ao sul, fora da estrada. Era bom estar dentro do supermercado; parecia normal. Em casa, eu fazia as compras com a minha mãe, e me moldei aos padrões da tarefa familiar alegremente. A loja era grande o suficiente pra me fazer não ouvir a chuva no telhado e esquecer de onde eu estava.

Quando eu cheguei em casa, eu descarreguei as compras, enfiando elas em qualquer espaço vazio que consegui achar. Eu esperava que Chan não se incomodasse. Eu embrulhei batatas em papel alumínio e coloquei no forno pra assar, cobri bifes com molho marinado e equilibrei-os em cima de uma caixa de ovos, dentro da geladeira. Quando terminei, subi com a minha mochila.

Eu decidi ler O Duque e Eu - o romance que estamos estudando atualmente em Inglês – mais uma vez só pela diversão, e era isso que eu estava fazendo quando a tia Morgan chegou em casa. Eu perdi a noção do tempo, e corri para tirar as batatas do forno e colocar o bife pra grelhar.

𝕷𝖚𝖆 𝕮𝖗𝖊𝖘𝖈𝖊𝖓𝖙𝖊 || ᴛᴀᴇɴɴɪᴇOnde histórias criam vida. Descubra agora