Casa!

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Quando Jhon e os outros desembarcaram, três carros já os esperavam no pátio do aeroporto, ele desceu do avião e entrou em um deles junto de Penélope e Shammuel seguiu em outro carro, preferia ele mesmo dirigir seu carro, não confiava em outra pessoa no volante a não ser ele.

Havia uma festa quando Jhon chegou em casa, ao passar pelos altos portões e descer do carro, encontrou seu pai que sorria largo para ele e Jhon não pode deixar de sorrir também, estava com saudades do homem.

- Mio amato figlio! ( meu amado filho!) - o homem gritou e o abraçou emocionado.

- Ciao papà scusa per il ritardo! ( olá pai, desculpe a demora!) - Jhon o abraçou e deu-lhe dois beijos na bochecha, como era o costume.

- Pensei que não veria mio bambino em vida! Porque demorou tanto, filho? - o homem segurou na nuca de Jhon e o olhou emocionado - Já perdoou tuo padre, mio caro! ( teu pai, meu filho!)

- Já papà! - Jhon sorriu, agora sabia que não foi culpa dele, mas era muito novo na época e não entendia sobre aquilo tudo.

- Venha! Vamos conhecer tua família! - O homem passou as mãos pelos ombros do filho e o puxou em direção ao povo barulhento que ria e dançava no meio do jardim.

Ele saiu arrastando Jhon pelo meio da festa, mostrando com orgulho o filho que havia retornado para casa e as pessoas o cumprimentavam com beijos e gritos emocionados.

- Lembra de tua mamma, filho? - o homem olhou com amor para a esposa.

- Como está, Antonia? - Jhon a abraçou e deu dois beijos na bochecha.

- Estou bem mio figlio! Pensei que nunca mais o veria! - ela o olhou feliz. 

Jhon sorriu, mesmo não sendo sua mãe de sangue, ela era uma boa esposa e ele gostava dela. Não a culpava pelo que aconteceu com sua mãe, quando ela entrou para aquela família a mulher já estava morta a cinco anos e entre as ragras da família havia uma que todos os homens com idade para se casarem, precisavam buscar uma esposa e casar. Sendo fiel a ela até a morte e com o pai não foi diferente, então pra sorte de Jhon, o pai havia escolhido uma boa esposa, que o tratou como filho.

- Venha aqui, mia dolce bambina ! - o pai de Jhon chamou uma moça belíssima - Esta é tua irmã, Antonella, lembra dela? - O homem sorriu para a garota e ela lhe sorriu de volta.

Jhon a fitou, lembrava da garota, ela tinha quatro anos quando ele foi embora e agora estava estonteante de tão linda. Era branca como a neve e os olhos negros como a noite. Seus cabelos eram iguais os da mãe, negros e brilhantes e seu corpo magro tinha algumas curvas. Quando ela olhou para Jhon e ficou vermelha como um tomate, ele sorriu vendo como ela era inocente e tímida.

- Está belíssima Antonella! - ele beijou a mão dela e ela sorriu tímida para ele.

- Grazie fratello! (Obrigada irmão!) - ela falou baixo sentindo a mão queimar com o toque da boca dele.

- Esses sao Giovanni e Lorenzo! - o homem apontou para dois adolescentes gêmeos parecidos com a garota e eles se cumprimentaram com apertos de mão. 

- Você é o Diabolik? - um dos garotos perguntou e Jhon riu do apelido, fazia anos que ele não o ouvia.

- Não mais! - respondeu.

- Ouvi muitas histórias a seu respeito! Quero ser como você quando virar soldado! - o outro falou empolgado.

- Vai ter que comer muito para conseguir, não vai ser fácil se continuar magro desse jeito! - Jhon o olhou divertido, o garoto parecia que iria sair voando caso passasse um vento forte.

Padre Cameron - Renda-se ao Pecado... ( História Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora