Padre Cameron - Renda-se ao Pecado...

Lembranças sujas!

Bianca saia da faculdade quando avistou Phillip Encostado em sua caminhotete do outro lado da rua, a garota franziu a boca, não gostando de vê-lo ali, eles não tinham um passado muito amistoso e Bianca fazia de tudo para não encontrá-lo pela ilha, mas o homem parecia persegui-la, sempre dando um jeito de aparecer onde ela estava.

Andou apressada pela calçada indo na direção oposta a dele, já passavam das oito e ela ainda enfrentaria as quatro horas para chegar em casa. Bianca fazia faculdade a distância, mas toda sexta-feira, precisava ir até Helsinki assistir a uma aula presencial. Era o único jeito de continuar trabalhando na ilha, pois, se não fosse assim, precisaria morar em Helsinki até que os quatro anos da faculdade acabassem!

Phillip entrou em seu carro levemente irritado pela garota ser tão dificil. Ele sabia que ela seria dele, não importava o que ela fizesse, mas já estava ficando impaciente com a demora dela voltar para ele.
- Para onde vai Bianca? - ele a acompanhava dirigindo o carro devagar.
- Para o porto! - respondeu sem olhar para ele e andando rápido.
- Eu vou te dar uma carona! - Ele sorriu vendo a garota andar apressada.
- Não precisa! - Bianca desviou de um casal que andava devagar em sua frente.
- Bianca por favor! - o homem suplicou. - Bonequinha! - Ele soltou o apelido carinhoso que tinha dado a ela. Bianca parou e fechou os olhos, suspirando pesado, não podia tratá-lo daquele modo, então olhou para ele - É só uma carona eu prometo! - Ele sorriu para ela.

Bianca foi em direção ao carro e entrou, não tinha ficado tocada pelo apelido quase esquecido que o homem falara, mas sabia que devia a ele e mesmo não o querendo mais, não podia tratá-lo com frieza! Philip sorriu imaginando que ela ainda sentia algo por ele e acelerou o carro até o porto, a última balsa saia em trinta minutos.

As horas ao lado daquele homem pareciam uma tortura e Bianca suspirou aliviada quando desceu da caminhote e entrou em casa. Phillip não era ruim, na verdade ele tinha uma boa conversa, era bonito e tinha um ar misterioso, motivo pelo qual a tinha cativado. Mas ela perdera o interesse quando soube que ele estava entrando nas saias de sua mãe e nas da metade das mulheres em Vemuk. Phillip até tentou se explicar, dizendo que era homem e tinha necessidades que ela não podia suprir.

E era verdade, Bianca não podia ajudá-lo com suas necessidades, mas ele poderia pelo menos ter terminado com ela antes de sair fodendo com qualquer uma, principalmente com a vadia da mãe!

- Já chegou garota! - Amanda falou com desdém.

- Já mãe! - Bianca respondeu vendo a mulher revirar os olhos com raiva.

- Ja falei pra não me chamar assim! - Amanda rosnou e se jogou no sofá dando play no filme.

Bianca ignorou a mulher e subiu ao quarto da avó, que já dormia devido ao horário, já passava da uma da manhã quando ela entrou em casa e naquele horário a avó já estava em sono profundo. Deu um beijo na mais velha e saiu indo em direção ao seu quarto. Entrou e começou a tirar a roupa jogando pelo chão, tinha o costume de fazer aquilo, no outro dia recolhia e colocava no cesto de roupa suja.

Já no banheiro deixou que a água quente descesse por seu corpo, fazendo-a suspirar relaxada. Ensaboou seu corpo, dando uma atenção especial à sua virilha, demorando ali até se sentir satisfeita. Ela estava cansada de mais para terminar as carícias, por isso apenas terminou o banho e se enrolou na toalha. Colocou o celular para carregar e deitou na cama, jogando a toalha para o lado e puxando a coberta grossa por cima do seu corpo. Dormiu rapidamente naquela noite, embalada por suas memórias eróticas e torturantes.

Bianca abriu os olhos aquela manhã e suspirou ao lembrar do sonho que teve, dessa vez viu o rosto do carrasco que embalava seus sonhos sujos. Faziam seis meses desde que acordou em sua casa, depois da tortura que passou nas mãos daquele homem. Ainda podia sentir a pele ardendo das suas palmadas e o toque suave das mãos dele.

Não lembrava como tinha chegado em casa naquela noite, parecia como se estivesse bêbada demais para lembrar dos detalhes, mas Bianca não bebia nada álcoolico, então no dia seguinte, havia se questionado se não fora apenas um sonho, mas as marcas das cordas em seu corpo provaram que não, não fora um sonho!

Fechou os olhos, pensando no prazer que ele tinha proporcionado a ela e desceu sua mão pelo corpo, apertando seus seios e descendo até sua parte necessitada. Passou os dedos pelos lábios molhados, esfregando o clitóris inchado e gemeu baixo ao sentir sua entrada quente e molhada demais. Seu corpo queimava de desejo, fazendo Bianca arquear sob os dedos molhados.

Aumentou o vai e vem dos dedos, rápido, muito rápido, descendo e subindo, entrando e saindo, e arqueando o quadril, até que a agonia aumentou em seu ventre a levando a um abismo profundo, pulsante e agoniante! Bianca arfou alto quando sentiu o corpo pulsar e tensionar, explodindo em mil pedacinhos, em um orgasmo tão intenso que sentiu jatos molharem a cama. Seu corpo tremia sob seus dedos enquanto ela ainda investia contra si, prolongando aquela sensação torturante e deliciosa!

Bianca abaixou o quadril e jogou a mão suja para o lado, respirando alto e descompassado, tentando controlar as batidas frenéticas do seu coração.

- Filha? - Bianca ouviu a voz da avó do outro lado da porta, seu corpo travou e ela arregalou os olhos!

- Oi vó! - respondeu tentando controlar a voz.

- Posso entrar? - A mais velha perguntou.

- É... Claro! - Bianca respondeu e suspirou para tentar controlar a voz. Não tinha desculpa para não deixar a mais velha entrar, já que ela sabia que Bianca dormia nua desde pequena.

- Hoje eu vou lavar sua coberta e os lençóis da cama! - A avó sorriu para Bianca esperando a neta se levantar para poder pegar as cobertas.

"E agora?"Bianca pensou, "como sairia daquela situação?" Tinha certeza que os lençóis estavam molhados do seu gozo e ela também.

- Ah, vó, eu não quero levantar agora! - sorriu envergonhada por mentir. - eu vou dormir mais um pouquinho!

- Mas e a escola? Hoje não era o campeonato de futebol? - A avó a lembrou.

Bianca arregalou os olhos e olhou o relógio de cabeceira, vendo que já passavam das nove da manhã e tinha meia hora para estar na escola. Suspirou, o que faria?

- Eu acho que minha menstruação veio vó, deixa que eu lavo os lençóis quando chegar! - Bianca esperava que a mais velha desistisse de pegar os lençóis e saisse do quarto.

- Tudo bem minha flor, mais tarde você lava então! - a avó saiu do quarto e Bianca sentiu o rosto esquentar, imaginado se a mais velha sabia o que ela tinha feito!

Bianca levantou da cama e constatou que, realmente havia molhado o lençol, parecia que tinha feito xixi na cama, mas ela sabia que fora do orgasmo intenso momentos antes, juntou os lençóis, colocou-os no cesto de roupa suja e entrou apressada no banheiro!

Só esperava que o padre Cameron voltasse logo, para ela poder confessar seus pecados e sentir a paz dos conselhos dele!

...