Padre Cameron - Renda-se ao Pecado...

Uma chance!

Bianca

Jhon rosnava e gemia ao meu lado em seu sono. Senti vontade de acorda-lo, mas ele merecia sofrer um pouco, nem que fosse em seus sonhos. Levantei sentindo meus pulsos queimarem como o inferno e sentei em frente a janela, tentando mandar a dor para algum lugar longe, mas não funcionou e senti meus olhos arderem.

- Está com dor? - A voz rouca me fez virar a cabeça em direção a cama, onde ele me olhava com o rosto amassado do sono.

- Estou! - a dor estava quase insuportável e eu não iria agir com orgulho, só queria que ela passasse!

Ele levantou e foi até uma mesinha perto da porta do banheiro e pegou alguns comprimidos e uma garrafa de água em um frigobar perto da janela. 

- Tome, são analgésicos, sua dor vai passar! - ele me olhava intensamente e sua voz rouca fazia meu peito vibrar. Ele colocou os comprimidos em minha boca e depois a garrafa com água. - venha você vai ficar com sono, então é melhor se deitar.

Me ajudou a levantar e deitar na cama, fazendo meu coração bater ansioso. Era o padre gentil ali, cuidando de mim, se importando e fazendo meu peito esquentar. Era como se ele fosse duas pessoas diferentes, em um momento um monstro cruel, que só se importa consigo mesmo e em outros um homem gentil e que me respeita, que cuida de mim. Quando acordei em seu quarto, notei que não estava com a roupa rasgada e que ele havia me dado banho, e meus curativos estavam refeitos. 

Queria saber se ele sentia algo por mim, além dessa obsessão doentia, se seu coração batia ansioso igual o meu, quando ele não estávamos por perto, ou se o dele dói ao pensar em me perder. Não vou mentir que não gostei quando ele falou que deu um jeito na mulher, fiquei feliz em não vê-la mais! Ele deve tê-la mandado embora e saber que ele fez isso por minha causa, deixou um sentimento bom em meu peito.

Ele deitou ao meu lado novamente e colocou o braço por cima de mim, me puxando para ele e colocando seu rosto em meu pescoço, me fazendo vibrar levemente. Bastava esse homem me olhar para meu corpo responder a ele e meu ventre pulsar ansioso, querendo senti-lo, enquanto minha cabeça grita que isso é errado, que ele só quer me usar!

Talvez eu só deva deixar isso acontecer, não sei se ao deixá-lo, eu consiga viver sem ele. Mesmo que depois ele canse de mim e me deixe, eu quero tentar, quero dar uma chance a nós. Não tenho mais ninguém no mundo mesmo, nem para quem voltar. Isabela não é uma opção, agora ela tem a vida dela com Connor e pelo que eu vi, quando estava lá, eles estavam felizes, então porque não tentar? Porquê não aproveitar isso?

Senti sua respiração acalmar e  o olhei, vendo que ele voltou a dormir novamente. A dor em meus pulsos aliviou e meus olhos começaram a pesar, me levando a pesadelos onde eu sou perseguida e morta por ele.

...

Uma samana depois.

- Ahhhh! - acordei sentindo sua boca em minha intimidade, sugando e lambendo, me fazendo delirar. 

- humm, com o quê estava sonhando, para estar tão molhada? - sua voz saiu grave e sexy, em meio as lambidas que ele dava. - espero que seja comigo, não gosto de dividir e não vou aceitar outro em sua vida, mesmo em sonhos! 

- Ahhhh! - ele mordeu minha coxa direita, perto da minha boceta, me levando ao limite. 

Sua boca voltou a sugar com força, fazendo meu corpo tremer de prazer e pulsar em espasmos, me fazendo gemer alto a cada lambida. Ele introduziu seus dedos fazendo meu ventre contrair e choques passarem por meu corpo se concentrando em meu clitóris, que doía pedimdo alívio. Mas ele parou e eu xinguei alto.

- Palmas para cima ruivinha e deixe-as abertas, antes que abra seus pontos novamente. - ele falou severo.

Fiz o que ele mandou e ele voltou sua boca, sugando e fodendo com os dedos, me fazendo arquear a procura de alivio, de mais. Meu corpo chegou ao seu limite e tremeu gozando intensamente em sua boca e ele lambeu meu gozo até que minha boceta parasse de pulsar.