Prólogo

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Ali, pendurada por cordas que trançavam sensualmente seu corpo pálido, o homem admirava sua arte, sentindo o peito queimar em excitação! Aquela mulher havia trazido o inferno a sua mente e ele a faria pagar por fazê-lo se render ao proibido.

Bianca piscou os olhos forçando-os a abrir! As lágrimas arderam quando enfim percebeu o que estava acontecendo! Gritou aterrorizada, pedindo por socorro e seu corpo começou a tremer violentamente. Mas o homem parado ao seu lado apenas sorriu por baixo da máscara de tecido.

O corpo dela estava pendurado de barriga para para cima, supenso por seis cordas, que começavam nas pernas e terminavan em seus braços, mas estava baixa o suficiente, na altura do quadril do seu carrasco!

Os passos pesados dele ecoaram pelo local fazendo Bianca virar a cabeça e acompanhar seus movimentos, temendo o que ele iria fazer.

A sala pouco iluminada remetia a uma espécie de porão, o cheiro de sangue e suor impregnava o local causando ânsia na garota, será que ele iria matá-la?, pensou a garota e forçou a mente tentando lembrar se fizera algum inimigo em sua vida, mas a única que a odiava era sua mãe! Será que ela mandou o homem fazer aquilo? Não, ela não chegaria a esse ponto, não aonponto de mandar sequestra-la e matá-la!

- Po..por... fa...favor, não me machuque! -ela chorou alto ao ver ele voltando com um chicote cheio de tranças.

- Não se preocupe ruivinha você vai gostar! - sua voz soou sarcástica e grave demais, a fazendo pensar se já a tinha ouvido em algum lugar, mas o pavor que tomava sua mente estava nublando seus pensamentos, a impedindo de lembrar.

- Po...por... por favor me deixe ir! - gritou em meio as lágrimas, deixando o homem excitado, ele amava o som dos gritos, e estava adorando ver o pânico na garota!

Ele tirou uma gag do bolso da calça e se abaixou vendo como os olhos dela estava aterrorizados, sorriu ao colocar o objeto na boca dela e amarrou com força para que ela não conseguisse move-la. Ergueu-se e passou o cabo do chicote por seu corpo a fazendo se remexer agoniada e voltar a chorar desesperada.

O homem estalou a língua ao notar como o corpo dela era perfeito, seus seios redondos e fartos estavam duros, com o frio no local e sua pele branca fazia-o salivar de vontade de morde-la e marcar a pele com seus dentes. Ele havia deixado ela de calcinha, mas a curiosidade de ver como a boceta dela era, o fez rasga-la e jogar o pedaço de pano no chão. Ela gritou se debatendo desesperada, mas parou arfando rápido quando ele colocou a mão quente em cima da sua barriga, perto demais da sua intimidade! Ele apertou levemente e se afastou dela.

- Você tem duas opções! - ele puxou uma cadeira ao lado dela e sentou, acendeu um cigarro e tragou pacientemente.

Bianca observou que ele usava uma roupa preta por baixo do sobretudo pesado, a impedindo de ver sua pele, mas seus pés estavam descalços. No rosto ele usava uma especie de máscara de tecido preta, que mostravam um pouco da boca e seus olhos. Seus olhos negros e profundos tinham uma espécie de sadismo e ela tremeu com medo do quele poderia fazer.

Bianca grunhiu impaciente com as cordas a apertando, seu corpo já doia como o inferno e ela só queria saber o que merda ele queria com ela.

- Como eu dizia, você tem duas opções - a voz dele era calma demais, fazendo a garota sentir algo gelado passar por seu corpo e não era por.causa do frio!

- Primeira - ele continuou falando - eu vou marca-la como minha e você não vai sair ou falar com nenhum outro homem, ou eu vou punir você! - tragou outra vez e soltou a fumaça no rosto dela fazendo-a tossir e se remexer agoniada com a falta de ar. Ele riu - segunda, eu posso te deixar sair livre, mas com uma condição - parou por um momento - eu vou matar a sua mãe! - Bianca travou a respiração e depois a soltou ruidosa, rosnando como um animal selvagem - Apesar de saber que você vai querer ficar comigo por vontade própria! - riu e tragou o cigarro.

Bianca olhou horrorizada para aquele homem, quem ele pensava que era para falar aquelas merdas? Ele queria fazer dela um animal ou objeto qualquer, onde ele seria o seu dono? Ele só podia ser algum sádico doente!

Seu corpo tremeu violentamente enquanto ela se debatia para tentar se soltar, grunhindo e chorando com a raiva que sentia em seu peito, mas o homem nem se mexeu, tragando seu cigarro com paciência.

Quando ele viu as cordas cederem um pouco,com os movimentos da garota, percebeu que ela iria se machucar se mexendo daquele jeito, endireitou-se na cadeira e gritou.

- Pare! - sua voz saiu como um trovão, alta e grave fazendo-a parar de se mexer! O coração dela acelerou quando ele se levantou, apagou o cigarro com o pé e andou até ela parando com a virilha em seu rosto, Bianca arfou ao perceber como ele estava excitado - Eu vou soltar a gag da sua boca e você vai me responder qual das opções vai querer! - falou paciente - Ah e não adianta gritar, aqui é a prova de som! - riu.

O homem retirou a gag da boca dela e Bianca cuspiu, aos pés dele, a saliva que juntara em sua boca.

- Eu nunca vou ser sua! - vociferou para ele.

- Ah é? - o homem riu - escolha a segunda opção então! - ele passou o cabo do chicote pelos seios da garota a fazendo arrepiar. - Apesar de ver o quanto você me quer!

- Mentira! - ela gritou.

- É mesmo? - sua mão livre passeou pelo corpo da garota, beliscou um dos seios fazendo Bianca arfar e se remexer, ele riu vendo como ela estava. Desceu a mão por sua barriga e passou os dedos pelos lábios dela fazendo-a gritar com o contato dos dedos frios em sua pele. - molhada! - ele rosnou baixinho, sentindo seu pau doer apertado em sua calça.

- Por favor! - ela gemeu.

- O que você quer pequena? - ele começou a mexer seus dedos ao redor do clitóris inchado da garota, fazendo-a fechar os olhos, arquear o quadril e gemer alto, excitada.

- Por favor me deixe ir! - pediu com a voz rouca.

- Não acho que seja isso o que você quer! - os dedos do homem desceram pelos lábios molhados da garota, fazendo movimentos de vai e vem, deslizando para perto da entrada dela e voltando, fazendo com que a garota se remexesse ensandecida procurando alívio.

Bianca gritou quando o golpe ardido do chicote estalou em sua barriga, e se moveu mais rápido nos dedos dele. Mais um golpe ecoou pelo cômodo, junto do seu grito agoniado.

- Venha para mim pequena, quero vê-la gozando nos meus dedos! - A voz daquele homem estranho e o golpe certeiro que deu em seus seios, ardendo e queimando, a fizeram gritar de prazer enquanto gozava violentamente nos dedos dele. A agonia se prolongou por.alguns minutos e ela relaxou o corpo, cansada.

Bianca suspirou tentando controlar a respiração acelerada que fazia eco pelo porão vazio, enquanto seu corpo pulsava com a intensidade daquele orgasmo. Sentiu as cordas descendo até ela repousar sobre um colchão e elas serem tiradas do seu corpo, causando dor em alguns pontos. O homem, diminuiu a luz deixando o lugar quase escuro e deitou por cima dela, fazendo-a tremer com o contato daquele corpo quente e pesado.

- Agora é minha vez! - sua voz grave fez o corpo dela vibrar em expectativa, mas lembrou que não podia fazer aquilo, não podia se entregar aquele estranho, então começou a empurrá-lo para longe. - O que está fazendo? - o homem questionou irritado. Ele segurou as mãos dela acima da cabeça e ela parou de se debater.

- Eu...- engoliu em seco - eu sou virgem! - ela falou baixo

- O quê? - ele riu em escárnio - Como assim é virgem? - não tinha como acreditar que aquela mulher ainda era virgem.

Mas o olhar amedrontado da garota o fez franzir o cenho por baixo da máscara. Ele desceu sua mão livre pela barriga dela e introduziu dois dedos na boceta molhada e ela fechou os olhos com a dor e tentou sair deles. Ele não podia acreditar naquilo, mas era verdade, ela era muito apertada e o hímen ainda estava ali. Ele tirou seus dedos dela e ficou observando aquela mulher mentirosa em baixo dele, se ergueu e saiu de cima dela e ela se encolheu no colchão abraçando as pernas.

O homem se afastou e acendeu outro cigarro, pensando no que faria, seus planos haviam mudado, aquela mulher ali, nao era a mesma desgraçada que o fez fazer toda aquela merda!

...

Padre Cameron - Renda-se ao Pecado...Onde histórias criam vida. Descubra agora