Capítulo 5

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Kalland havia dormido na rede, queria deixá-lo lá, mas a benção já estava beirando o tombo.

Impulsione meus pés, me empurrando ainda na cadeira de rodinhas e levantei da mesma quando nos afastamos da mesa do computador.

Calcei minhas pantufas e segui em direção à varanda do meu quarto.

Me inclinei acomodando o pescoço de Kalland sobre meu braço e seus joelhos sobre o outro e então o ergui, caminhando com calma até a minha cama, descer as escadas com ele no colo sería pedir por um acidente.

O coloquei sobre a mesma e retirei o roupão pra não embolar com as cobertas. O cobri em seguida.

Fui pro banheiro ansiando meu banho, minha camisola marfim agora estava toda suja de sangue seco, terra e...suor.

Retiro minhas roupas e pantufas, arrasto os pés preguiçosamente até o box.

Lavo meu cabelo com produtos de camomila, adorando o cheiro e a espuma que se juntou aos meus pés.

Analiso meus sabonetes e hidratantes próprios pro uso no banho e seleciono o de frutas vermelhas.

Lavo meu corpo com sabonete puro de glicerina e em seguida passo os hidratantes, puxo minhas toalhas de algodão, uma pro cabelo, outra pro corpo.

Seco meus fios de forma rasa e seco as gotículas de água do meu corpo, indo em seguida pra penteadeira do banheiro aonde estava o secador.

Ele não era silencioso, mas duvidei que fosse acordar Kalland com isso e como a porta do banheiro estava fechada, abafava o som.

Sequei meu fios e depois então vesti um macacão branco felpudo cujo no capuz haviam orelhas de coelho. Eu o havia deixado aqui mais cedo, assim como as pantufas.

Saio do banheiro me sentindo acolhidas pelas minhas vestes.

Kalland estava todo encolhido embaixo das cobertas, parecia um montinho de bosta.

Toquei sua testa averiguando sua temperatura e quando vi que estava tudo bem, sai do quarto indo pras escadas.

Achei hilário o fato do hóspede estar no quarto do anfitrião enquanto eu ia pro quarto de hóspedes.

Depois de comer uma maçã vou pro quarto de hóspedes, uma cama de casal simples, cômoda com gavetas, sobre ela um abajur e despertador. Janela grande retangular uma escrivaninha e um armário, assim como esse, os outros quartos eram iguais.

Programo o despertador entendo as cobertas.

Me deito e penso sobre a situação irreal atual, até sentir o sono me levar pra inconsciência.

...

O despertador cumpre com sua tarefa, me colocando de pé antes das seis. Assim que levanto a campainha toca indicando que tinha entregue no elevador funcional.

Eu ja sabia o quê era.

Corri e aceitei o pedido pra subir as coisas, e assim foi feito, logo o elevador estava ao lado da porta, havia uma prancheta pra eu assinar, pra constar o recebimento da entrega.

Peguei as cinco caixas, coloquei no chão ao lado da porta e então assinei, descendo o elevador em seguida

Roupas e outros itens para Kalland, isso claro, se eu não estivesse alucinando.

Deixo as caixas aonde estão e me dirijo à cozinha, lavo as mãos e começo a preparar o café da manhã.

Assim que termino, abro meu notebook sobre o balcão enquanto bebo um copo de suco natural de manga.

A absorçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora