· ❀𝆬ꤡ 𝗖𝗮𝗽𝗂́𝗍𝗎𝗅𝗈 𝖷𝖫𝗅 ⿴̸ 𝂅

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         ·  ❀𝆬⿴̸ 𝂅 Riftan acordou com o som da chuva ecoando em seus ouvidos. Demorou um pouco para ele voltar a si. Foi a primeira vez que ele se sentiu tão distante e lânguido. Ele olhou para o teto mal iluminado por um momento, então ouviu sons suaves de respiração e virou a cabeça assustado na direção dele. Cabelo ruivo despenteado espalhado como uma nuvem no travesseiro.

Ele respirou fundo ao ver a mulher que havia adormecido em seus braços. Sua pele úmida e levemente suada aderiu a ele e o cheiro de seu corpo entrelaçado com o cheiro da relação sexual fez sua mente girar. Riftan piscou os olhos atordoado como um homem bêbado, então logo percebeu que a estava abraçando com muita força para deixá-la respirar adequadamente e rapidamente puxou seus braços. No entanto, ao sentir o calafrio rastejando, ele a capturou de volta em seus braços. Ele podia sentir cada centímetro de seus ossos estreitos além de sua pele macia e suave.

Ele cuidadosamente afastou o cabelo do rosto dela e apertou suas bochechas com as mãos trêmulas. Seus cílios castanho-avermelhados, um pouco mais escuros que a cor de seu cabelo, caíam como penas encharcadas de chuva e os cantos rosados de seus olhos estavam levemente enrugados. Seu coração doeu como se estivesse apertado.

Riftan passou as pontas dos dedos pela testa redonda até a ponta do nariz minúsculo e passou o polegar pelos lábios carnudos. Seu hálito doce fez cócegas em seus dedos e sua presença perfurou seus ossos.

Mesmo que ele apenas olhasse para ela de longe, ela tinha sido a mulher que o manteve cativo, nunca sendo capaz de escapar de seu domínio. Agora, ela havia se tornado alguém que ele nunca conseguia tirar da cabeça até o dia em que morreu. Seu rosto se contorceu enquanto ele lentamente afastava seu corpo dela. Foi mais doloroso do que ter sua própria carne rasgada.

Riftan levou o cobertor até o pescoço e sentou-se preguiçosamente na cama, olhando por um longo tempo para o fogo cada vez mais fraco na fornalha. Ele sabia que era hora de ir embora, mas seu corpo, pesado como um algodão encharcado, recusou-se a se mover. Ele esfregou o rosto com força e depois lutou para se levantar. Ele queria ver os olhos dela que pareciam um lago de inverno mais uma vez, mas achou que ela não gostaria de vê-lo. Seria melhor se ela acordasse sem ele ao seu lado.

Ele enxugou o corpo com uma toalha molhada e pegou a roupa e vestiu-a. Ele estava com medo de que, se demorasse um pouco, nunca seria capaz de sair. Quando Riftan pegou sua espada, ele se forçou a lutar contra o desejo de ficar ao lado dela. Então, antes de sair pela porta, ele deu uma última olhada na mulher que se tornaria sua esposa.

Uma tristeza amarga surgiu dentro dele. Riftan fechou os olhos, abriu a porta e saiu. Em seguida, a empregada e o padre que montavam guarda em frente à sala entraram nos aposentos e confirmaram que o casamento foi realizado com sucesso.

·  ❀𝆬ꤡ Under The Oak Tree ─ Riftan POV'S ⿴̸ 𝂅Onde histórias criam vida. Descubra agora