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Meu braço já doía horrores, fazia umas duas horas que eu segurava aquela câmera numa posição nada legal. Motivo? Lucas Ellis, meu melhor amigo, Lucas é redator principal do jornal da Briar, e dessa vez o namorado dele não poderia ajudá-lo com a câmera, logo sobrou para mim. Toda vez que eu olhava para Lucas, ele estava se levantando atrás de entrevistar alguém, e toda vez que ele fazia isso eu bufava em indignação tentando demonstrar que o eu queria era só ficar sentada, mexendo no meu celular e esperar o jogo de hóquei, mas claro que Lucas não liga nenhum um pouco para minhas reclamações e continua a entrevistar literalmente qualquer coisa que se mexe.

Nunca entendi a fixação da Briar por Hóquei. Ok, que dois jogadores muitos famosos – John Logan e Garrett Graham – tinham saído desse gelo, mas vamos superar, não é? Você não vê a Universidade de Missouri se gabando de um dia ter tido Brad Pitt no seu campus, que por sinal é uma coisa que a Briar ainda faz com John Logan e Garrett Graham – por mais bonitos que sejam, já cansei um pouco de ver o rosto deles.

Eu quero tanto pegar no meu celular e apenas mergulhar no twitter, ou então, escutar uma música e fingir que estou entendendo tudo do jogo, mas Lucas tinha confiscado meu celular antes mesmo de sairmos do dormitório, estou começando a suspeitar que Lucas talvez queira me matar no final do jogo, e se eu estiver sem celular não vai ter ninguém para eu pedir socorro, ou denunciar que Lucas que está me matando – se essa loucura for verdade, parabenizarei Lucas diretamente do céu.

— Uhu! – tomo um susto com o grito de Lucas, mas a julgar os olhares da arquibancada, não foi um ponto do time da Briar, ou sequer qualquer coisa tenha acontecido. — Pensei que tinha sido ponto – ele falou dando de ombros e segurando a risada, se Lucas começasse a rir, a vergonha seria maior. — Ouch – ele se contorce em dor, até eu faço isso, após o estrondo enorme de um jogador adversário contra o nosso capitão do time, Victor Ivers.

— Meu Deus, pra quê tanta violência? – pergunto preocupada com Victor, mesmo ele estando zero preocupado com a dor, ele até sorriu depois da pancada enorme. Consigo até ver que existe mais fogo nos olhos dele. Ok, jogadores de hóquei são estranhos. — Não entendo por que ele está tão entusiasmado depois da pancada – sussurro para Lucas, que ainda tá com a cara azeda desde a pancada.

— Nem eu – ele diz. — Nunca me deixe pensar em jogar isso. Mas quer saber? Acho sexy – ele diz baixinho, se não tivesse tão perto do meu ouvido, eu mal teria escutado.

— Como que homens sagrando é sexy? – pergunto curiosa, eu acho agonizante.

— Sei lá – ele dá de ombros e sorri. — Testosterona! – exclama. — Presta atenção no Victor – ele aponta para o capitão, que ainda tinha o mesmo fogo nos olhos de antes, e mesmo quem não entendesse nada de hóquei, no caso eu, poderia perceber que aquele garoto se dedica horrores para esse esporte.

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