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Parte de mim sabia exatamente o que estava acontecendo, a outra não fazia a mínima ideia, a parte que tinha consciência implorava para que eu avançasse. Os lábios de Bárbara entreabertos só me chamavam mais, ela não estava usando batom nenhum, e eu gostava daquele jeito, os lábios dela são incrivelmente perfeitos daquele jeito. Eu sentia a respiração dela acelerar mais e mais a cada segundo, o coração batia mais rápido, ela também estava tão nervosa quanto eu, vi nos olhos dela que ela também queria aquilo tanto quanto eu.

E droga como eu queria sentir os lábios dela, saber o gosto deles, a textura deles, queria ficar mais perto dela, fazer com que ela sentisse como ela estava me deixando naquele momento, totalmente excitado e necessitado dos lábios dela. Bárbara Ginellyngahall tinha me enfeitiçado, eu nunca estive tão duro antes de beijar uma garota como eu estava agora, e os olhos e lábios dela só me enfeitiçavam mais. Eu preciso urgentemente do beijo de Bárbara, posso parecer egoísta por querer tanto e não me importar nenhum um pouco que a amiga dela, que eu estou mandando mensagens direto esteja do outro lado da porta.

— Victor – Bárbara sussurrou, os olhos atentos na minha boca, eu notava que ela queria tanto quanto eu, mas diferente de mim, ela parecia incerta. — O que a gente tá fazendo?

— Eu não sei – falei me aproximando mais ainda de Bárbara, eu a quero com todas minhas forças. — Depende de você – coloquei outra mecha de cabelo atrás da orelha dela. Bárbara estava tão linda.

— Então... eu também não sei – ela mordeu os lábios. Droga. Essa garota tava me provocando, sem nem saber. — Sabia que num beijo existem milhares de bactérias e doenças? – então a Bárbara nervosa entrou em ação. — Várias doenças são transmitidas assim, boca a boca – ela continuou a falar, mas eu não conseguia absorver nada, eu estou mais focado no meu desejo de deixar os lábios dela vermelhos e inchados. Esse é meu foco. — E a situação que a gente está, deve agravar mais ainda as possibilidades de uma doença ser transmitida, porque assim, você conversa e flerta com Lavínia, que é minha melhor amiga, e agora você quer me beijar e por sinal, eu também quero muito te beijar – ótimo, ela me deu tudo que eu precisava, o consentimento dela. — Só que parece tão errado, sabe?

— Bárbara eu quero te beijar – falei rindo, se eu não dissesse nada, era capaz dela ficar falando até o dia amanhecer. Bárbara travou e quando digo que travou, ela realmente travou, os olhos nem piscavam. — Bárbara? – chamei estalando os dedos na frente dela. Ok, ela tinha conseguido matar o clima todo.

— Bárbara entra logo! – eu e ela nos assustamos com o grito de Lavínia. — Quero conhecer teu filho!

— É um sinal – ela disse apontando um dedo para o céu. Eu ri, às vezes Bárbara parecia uma lunática. — Que isso entre a gente não deve acontecer – ela se separou de mim, sempre me esqueço que Bárbara tinha uma força descomunal. Ela pegou o Nico do chão e foi em direção a porta dela. — Tchau Victor – ela disse nervosa, percebi porque ela apalpava o bolso atrás de uma chave. — Eu nunca acho a chave – ela riu, claramente nervosa. Eu estava me divertindo bastante com aquela cena, porque parece que quando Bárbara está nervosa, ela não pensa nenhum um pouco. — Que saco! Cadê essas chaves! – ela gritou ainda tateando os bolsos.
— Talvez seja melhor só bater na porta – sugeri colocando as mãos nos bolsos. Estava começando a ficar frio.

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