05

455 60 56
                                    

+20 comentários para desbloquearem opróximo capítulo (emojis não valem, nem números, pontos ou comentários repetidos, também não se esqueça de votar no capítulo)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


+20 comentários para desbloquearem o
próximo capítulo (emojis não valem, nem números, pontos ou comentários repetidos, também não se esqueça de votar no capítulo)

Victor era ótimo com crianças, isso era notável, até mesmo Nate, que até hoje não gostava de mim, parecia bastante rendido pelo moreno – isso me causou um pouquinho de inveja, eu tenho tentado há 2 anos conquistar esse garotinho, mas ele não gosta de mim nenhum um pouco.

— Agora você não é mais o Nate – Victor falou, o sorriso brincalhão de Victor era lindo, ele provavelmente tinha dado muito trabalho quando criança. — Você é... – e mais uma vez ele fez suspense, Nate tinha os olhos bem atento em Victor. — O super Nate! – ele ergueu Juan pelos braços. — Voa Super Nate! – Victor carregava Nate pela sala toda. A risada do garotinho era contagiante e o sorriso de Victor também. Os azuis dos olhos dele pareciam mais vivos e brilhantes.

— Agora eu sou um super herói – Nate disse convencido, colocando o punho para frente.

— E todo super herói precisa de um nome – Victor colocou Nate na cama. Aquela posição me fez lembrar de quando Nate ficava cheio de tubos no corpo, era bem desconfortável para ele. E também me fazia me lembrar do meu irmão, Juan, ele não estava naquela sala junto com as crianças, ele já era um pré-adolescente, e é verdade quando dizem que essa é uma das piores épocas, porque Juan é bem porre às vezes. Eu nunca esperei que um dia eu ia ver meu irmãozinho de doze anos naquela situação. — Antes de escolher seu nome, que tal dar um beijinho na tia Bárbara? – Nate fez cara de nojo.  — Sério, tia Bárbara?

— Pelo visto vocês dois tem uma rivalidade... – Victor estreitou os olhos, e alternava em olhar para e mim para Nate. Eu ri, mas Nate me encarava mortalmente, aquele garoto me odiava, e isso me chateava de várias formas, nunca conheci nenhuma criança que me odiasse.

— Ela é muito chata – Nate disse me dando língua. Ok, eu estava começando a ficar mais chateada ainda.

— Também acho – Victor disse dando de ombros. — E sabe o pior? – Nate negou com a cabeça. — Ela ainda me bate – Victor fez uma carinha de cachorro molhado que acabou de ser espancado, Victor tinha um enorme talento pra ser ator. — Bate tão forte – ele tirou o jaleco e mostrou os braços todo roxos. Meu Deus, hóquei era muito violento. Os olhos de Nate se arregalaram. — Isso tudo foi ela – Victor começou a fazer cara de choro, e eu o olhei tão séria, quero esganar Victor Ivers.

— Ela é do mal! – Nate me olhou com mais raiva ainda e cruzou os braços, tenho certeza se tivéssemos sozinhos e Nate fosse forte, eu tava morta.

— Claro que não sou! – me defendi, me aproximei de Nate e segurei na mão dele, fiz a minha melhor cara de tristonha. — Só que quem mal de verdade, é ele – apontei com a cabeça para Victor. — Ele partiu meu coração em mil pedacinhos – o sorriso de Victor sumiu ao ver o ódio de Nate passar de mim para ele. — Ele me beijou e disse... – fingi choro. — Que gostava da minha melhor amiga – comecei meu choro falso, e Victor olhava para mim estático.

AcordoOnde histórias criam vida. Descubra agora