O'Cᴏɴɴᴇʀ Gɪʀʟ|
E se Brian O'conner tivesse uma irmã mais nova?
Após a morte de sua mãe Abgail O'conner se muda para a cidade do irmão em busca de um novo começo e acaba entrando por um acaso na família maluca de seu irmão
Velozes e Furiosos...
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Chapter Nineteen - A somewhat surprising night °•○019
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Londres - meses atrás
A sensação de angústia e caos permeava a mente da loira adormecida, seu corpo inerte sobre a cama, enquanto sua mente era assombrada por um turbilhão de sons e imagens fragmentadas. O rugido dos motores, os gritos abafados e o gosto metálico de sangue pareciam tão palpáveis que quase poderia tocá-los. As cenas, apesar de desconexas, se mesclavam em um ritmo frenético, como uma dança caótica de memórias distorcidas. Rostos estranhos surgiam em meio ao turbilhão, fugazes, distantes, e então sumiam, deixando um vazio ainda maior. Sua cabeça parecia brincar cruelmente com ela, como se cada imagem fosse um enigma a ser desvendado, e, ao mesmo tempo, uma peça pregada para confundir.
Mas então, no meio desse caos, uma imagem se destacou. Durou mais do que todas as outras, como se estivesse gravada com mais força em sua mente. O som do vento suave e das ondas quebrando gentilmente contra a areia preenchia seus ouvidos, uma música natural que contrastava com a confusão anterior. O coração de Abgail disparou, uma sensação de ansiedade a invadiu, como se ela estivesse à espera de algo ou alguém. Ela olhava para o horizonte, para as águas tranquilas que se estendiam à sua frente, e, mesmo sem entender por que estava ali, sentia que algo importante estava prestes a acontecer.
Uma voz desconhecida invadiu sua mente, suave e carregada de promessas. O som trouxe um aperto em seu peito, e as lágrimas escorreram silenciosamente por seu rosto, misturando-se com o vento frio que tocava sua pele gélida. As palavras, embora misteriosas, ecoaram com um peso profundo em sua alma:
"Independente de tudo, eu sempre irei te encontrar nas estrelas."
Aquelas palavras ressoaram como uma canção antiga, uma promessa feita há muito tempo. Quem era o dono daquela voz doce e cheia de uma ternura quase impossível de se explicar? Quem era a pessoa que lhe prometera encontrá-la entre as estrelas? E por que ela não estava lá agora, quando parecia precisar tanto? Antes que pudesse tentar entender, sua mente a arrastou para outro lugar.
Agora, ela estava em uma oficina movimentada, cheia de pessoas cujos rostos permaneciam envoltos em mistério. Havia uma energia no ar, o som metálico de ferramentas e o murmúrio de conversas ecoando ao redor. Entre todas aquelas faces borradas, havia uma única figura que se destacava. O homem, de olhar enigmático, a observava com uma intensidade calma, quase como se soubesse de algo que ela desconhecia. Um sorriso suave brincava em seus lábios, e seus olhos pareciam penetrar sua alma.
