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Por Lia

Eu acordei  com jj agarrado em minha cintura  dormindo em cima da minha barriga, nos estávamos nus...
Ah merda! Eu não acredito que transei com meu melhor amigo!!

Dei praticamente um pulo da cama acordando jj , fui direto pro banheiro tomar um banho e refletir um  pouco do que aconteceu  ontem. Não sei como meu irmão aínda não veio no meu quarto dar o maior esporro na gente.

Quando terminei o banho não encontrei  jj no quarto,  me vestir e desci para a sala.

— olha ela! Bom dia sininho!— Sarah falou dando o sorriso mais largo do mundo , eu forcei um sorriso, quando olhei pro meu irmão que estava  sentando ao lado dela ele deu um pequeno sorriso.

Fui até ele e sentei em sua perna como eu fazia quando era menor
Olhei pra ele fazendo biquinho e tirei um sorriso do mesmo.

— tá bravo?— perguntei  ao mesmo que negou com a cabeça.

—claro que não, só não quero que você seja mais uma na lista dele, por mais que ele seja meu melhor amigo você não merece isso.— John falou batendo na minha coxa indicando pra eu levantar.—  fiz pão pra você, não esquece do evento hoje o senhor heyward quer falar com você.—John b falou saindo com Sarah, kiara já não estava mais em casa e Pope e Cleó  provavelmente  estão ajudando  o sr. Heyward.

  Jj apareceu na minha frente enquanto tomava meu café, ele se sentou em silêncio  enquanto pegava um dos morangos do pote.

— então  ontem....— jj falou quebrando o silêncio  e olhei pro mesmo envergonhada.

— é ontem...— falei levando um dos morangos até minha boca.

—olha me desculpa, eu acho que eu estava bêbado  demais e você nem queria aquilo...— cortei a fala do mesmo.

— é eu também bebi muito e  a gente saiu um pouco do controle...

—  amigos?— jj perguntou me olhando, o olhar dele parecia de arrependimento, será que foi tão ruim assim?

— é claro! Amigos.— falei me levantado  indo em direção do mesmo que me deu um abraço.— eu tenho que ir, heyward tá me esperando.— falei saindo pela porta dos fundos.

.    .    .

— caramba gata! Eu não queria estar na sua pele!— cleo falou  rodando seu canivete.

—  pois é Cleo ,nem eu  queria tá na minha pele.— falei descendo do balcão  e pegando algumas caixas que estavam no chão.

— esquece isso sininho, foi só uma transa, é difícil  esquecer mais isso passa.— Pope falou organizando algumas coisas na prateleira.— hoje é o grande dia, só isso importa!

— é, o papai ficaria feliz e puto ao mesmo tempo, ele iria falar que isso  não era necessário.— falei e demos risada.

— sua mãe vem?— cleo perguntou  e Pope me olhou.

— não sei, sinceramente  não sei, acho que não,  ela não aparece a mais de 3 anos e só me manda mensagem e dinheiro.— falei sentando de volta no balcão  cruzando  minhas pernas.

— não fica assim  filha, se ela não vier estaremos lá por você e seu irmão.— a mãe de Pope   entrou no mercado e veio até mim,  ela era uma figura materna pra mim desde de que minha mãe  foi pra Europa.

Ficamos uns minutos conversar  até vermos uma mulher loira parecida com minha mãe , puta merda era ela mesmo!!

— oi crianças! Oi minha filha!— minha mãe  veio até mim me dando um abraço e beijando  o topo da minha cabeça, seus cabelos eram tão loiros  quanto os meus, seus olhos mais claros que os meus também, e ela estava mais bronzeado  desde da última vez que a vi por ligação.

— mãe! Que surpresa! Achei que não viria.

— eu pedir uma folga ao meu chefe, tinha que vim ver minha princesa  afinal faz 3 anos de tortura né, como está pequeno John?— minha mãe abraçou John b por trás, John b não era filho dela , mas minha mãe sempre ajudou em sua criação mesmo de longe.— jj! Você cresceu tão rápido, tá um gato! Não acha filha?

— mãe...— abaixei minha cabeça envergonhada e  as meninas deram risada enquanto minha  mãe me olhava sem entender nada.

— eu deveria saber de algo?— minha mãe veio até mim novamente e  sussurrou em meu ouvido.

— gente vamos logo se arrumar porque não podemos nos atrasar.— Sarah falou me livrando de explicar algo a minha mãe.

— se não se importam esse
Final de semana todo a Lia é minha.— minha mãe falou dando um sorriso largo  e meu irmão afirmou  que sim.

.    .    .

Eu e minha  mãe voltamos pra nossa casa  que tínhamos em Outer Banks, eu praticamente  morava com meu irmão mas tinha essa casa também.

— que cheiro bom é esse?— perguntei deixando minha bolsa em cima da mesa me virando pra minha mãe.

— tia  Rachel e tio Marcos vieram!— minha mãe falou animada e dei um pequeno gritinho.

—oi bebê! Que saudade da minha pequena!— meu tio veio até mim e me deu um abraço sufocante mas aconchegante.

— socorro tio! Quer me matar!— falei e nós todos demos risada.

Uma parte da minha família era bem sucedida, no caso a família da minha mãe, ela sempre ajudava meu pai com John b e com os custos de casa, eles acabaram terminando porque minha mãe descobriu uma traição  apartir dai eu e minha mãe fomos pra Los Angeles morar com meus tios.
Eles eram médicos  meu avô  Richards,  foi o primeiro médico da família que inspirou  os filhos a seguir este caminho.

Minha mãe foi a única que se interessou  pelo mundo da moda, e seguiu outra carreira, ela é bem nova  tem 39 anos, apesar dela tem engravidado de mim cedo isso não atrapalhou a  ela , nem minha criação.

Cresci no meio de médicos, cirurgiões  e  modelo. Sempre que dava minha mãe me levar para seus trabalhos, quando  fiz 16  anos implorei pra ele me emancipar, e como ela tinha um trabalho na Europa  e não dava pra me levar decidiu ceder isso.

Por mais que não fui criada pelo meu pai  sempre tive um amor muito grande por ele, eu sei que ele não foi um dos melhores pai pra mim e nem pro meu irmão  mas sentimos  um amor enorme por ele.

 Nosso Eterno Amor- JJ Maybank & Rafe Cameron Onde histórias criam vida. Descubra agora