Capítulo 6: Carro

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Sorriu levemente para ele, ajeito os meus cabelos loiros e vejo ele pondo outra música no rádio. Dessa vez, era música do Shawn Mendes.

— Seu cabelo é loiro natural? — Perguntou de braços cruzados.

— São. Algumas pessoas pensam que são pintados, mas eu nunca pintei o meu cabelo. — Falei encolhida no banco, mexendo no tecido da jaqueta.

— Por que? — Dan escorou suas costas no banco, bagunçando seus cabelos escuros.

É pecado pensar o quanto ele ficou atraente fazendo isso?

— Minha mãe não deixa. — Respondo com uma risada descontraída. Não queria criar um clima pesado.

— Você é filhinha da mamãe? — Ele ironizou.

Encaro-o irritada, o rosto vermelho pela brabeza.

— Não sou filhinha da mamãe! — Respiro fundo para tentar manter a calma. — Eu apenas quero ser uma ótima filha.

— Ótima amiga, ótima filha, ótima aluna e outras merdas. Princesinha, o que mais você quer ser? — Lahham respondeu sarcástico.

O palavrão!

— Ei. Não fale palavrão! Isso é feio! — Repreendi.

Dan riu debochado, um sorriso ladino em seus lábios chamativos. Os braços musculosos cruzados, a escuridão em seu olhar e sua língua molhando os seus lábios que estavam secos. Angel, não fique louca pelo piercing dele. Pelo amor de Deus!

— Feio? Que pena. Minha princesa, eu não me importo. — Falou com um sorriso de lado, o olhar somente em mim. — Posso falar outro palavrão para você. Claro, só se você quiser. — Lahham riu.

Reviro os olhos, ajeitando a mecha do meu cabelo para conseguir enxergá-lo melhor.

— Não. Eu prefiro palavras educadas.

— E eu prefiro deixar você sem palavras. — Dan sussurrou no meu ouvido, pegando a mecha do meu cabelo e colocando atrás da minha orelha.

Engulo o seco, o rosto corando igual um tomate. Dan realmente conseguiu me deixar sem palavras. Não sei se foi pelo seu sussurro provocante, ou por ele ter tocado na mecha do meu cabelo. A única coisa que eu sei, é que ele conseguiu chegar no seu objetivo.

— Hum. Minha princesinha perdeu a língua. — Dan sorriu sedutor, os seus dentes brancos evidentes na minha visão.

— Pena que não foi pelos meus beijos. — Dan se aproximou, segurando a minha cintura. Lahham puxou meu corpo para perto dele, sussurrando em meu ouvido.

Ai. Meu. Deus.

— Não fale essas atrocidades. Isso não são palavras apropriadas. — Respondi com o rosto vermelho, mexendo no fio do meu cabelo e olhando para o lado.

LahhamOnde histórias criam vida. Descubra agora