Capítulo 5: Dan Lahham

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Havia se passado meia hora, eu continuava encolhida em um banquinho do barzinho, olhando Milabem dançando com o Maicon no meio da multidão. Dan não estava mais lá, ele disse para o Maicon que andaria pelo local. Ou seja, eu simplesmente fiquei sozinha.

Estou sentada no banco, meus ombros caídos e meus lábios trêmulos, tampando os ouvidos pelo barulho horripilante no ambiente.
Eu saio do banquinho, planejando ir até o banheiro. Olho para Milabem, negando com a cabeça, já que tinha desistido da ideia de avisá-lá.

Não faria muita diferença mesmo, deixarei ela aproveitando, Milabem merece.

Tento desviar das pessoas para não trombar, procurando pelo banheiro. Não posso negar o fato que eu queria chorar, eu me sinto desprezada e julgada nesses tipos de lugares, e minha cabeça estava dolorida. Ando no corredor, avistando a plaquinha do banheiro.  Infelizmente eu não conseguia passar, por conta da multidão de gente. Fecho meus olhos com força, ficando escorada na parede do corredor, sentindo as pessoas me atropelando e batendo nos meus ombros finos sem querer.

Abaixo a cabeça, os fios loiros caindo sobre os ombros, encolhida pelo frio. Sinto lágrimas caindo pelos meus olhos frágeis, o rosto avermelhado e os lábios tremendo de medo. Eu apenas queria chorar sem parar, mas isso seria vergonhoso demais.

Paro de sentir as pessoas esbarrando em mim. Abro meus olhos confusamente, estava sentindo uma presença perto do meu corpo. Arregalo os olhos quando sinto uma mão grande na minha cintura e outra por cima da minha cabeça. Ergo o meu olhar para cima, ficando em choque logo em seguida, sentindo seus olhos escuros intensos nos meus.

Dan Lahham.

Dan me prendia na parede do corredor, os seus olhos escurecidos encarando os meus olhos claros seriamente. Ele impede das pessoas de esbarrarem  em mim, protegendo com o seu corpo musculoso, como se fosse um escudo. Conseguia sentir o seu cheiro forte, mas não era um cheiro desagradável, era um cheiro perfumado.
A sua altura impressionante, os braços musculosos ao meu redor, sua mandíbula fechada e os dentes cerrados. Os traços dele eram bem marcantes, principalmente o seu maxilar marcante.

Eu sabia que ele não estava irritado comigo. Dan estava irritado com essa multidão.

Os seus olhos escuros não desviavam dos meus, ele me encarava como uma deusa, uma jóia preciosa, um tesouro dificilmente de ser encontrado. Eu parecia uma boneca de porcelana, onde ele tomava todos os cuidados possíveis para não quebrar. Prendi o ar ao sentir sua mão apertar minha cintura, encarando seus olhos profundamente. Minhas mãos estavam apoiadas em seu peitoral musculoso, já que ele estava apertado no meu corpo como uma cola.

LahhamOnde histórias criam vida. Descubra agora