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Durante a leitura dos
últimos parágrafos 🎵
Ariel despertou lentamente, a cabeça latejando e a visão embaçada. Aos poucos, seus sentidos começaram a se aguçar, revelando um ambiente luxuoso e completamente estranho. Ela estava deitada em uma enorme cama de dossel, com lençois de seda que roçavam contra sua pele, causando um arrepio. As paredes ao seu redor eram adornadas com obras de arte valiosas, e uma luz suave filtrava-se através das cortinas de veludo pesado.
Não havia ar em seus pulmões, ao menos não naquele segundo em que despertou. Não conseguiu esboçar nada, seu corpo pareceu paralisado como se tivesse dormindo, mas acordada.
A mulher sentiu uma onda de pânico subir por sua espinha. O coração carregado de ódio disparou, batendo forte contra o peito, enquanto sua mente tentava, desesperadamente, juntar as peças dos eventos que a haviam levado até ali. Fragmentos de memória vinham em flashes: seu desespero vivido ao ver Ezra nos braços de Sam, rostos sombrios e desconhecidos por toda casa de Justin e o som distante de sua própria voz gritando pelo filho antes de ser pego.
O medo veio junto com as memórias, espalhando-se sorrateiramente até tê-la com os olhos cheios de lágrimas, e o coração cheio de fúria.
Se levantou com um sobressalto, os pés descalços tocando o chão de mármore frio. Cada detalhe do quarto suntuoso a fazia se sentir ainda mais deslocada, como se estivesse presa em uma gaiola dourada. Ariel correu até a porta de mogno maciço e tentou girar a maçaneta, mas estava trancada. Ela bateu na porta, os punhos fechados e os olhos marejados de desespero.
- ME TIRA DAQUI! SEU FILHO DA PUTA! - Ela gritou, a voz quebrada pela ansiedade crescente. O silêncio foi sua única resposta, denso e opressor, amplificando o medo que latejava em seu peito.
Socou a porta muitas vezes, chutou e bateu com toda agressividade em seu peito, com toda raiva contida, e nada parecia forte o bastante para partir a maldita madeira ao meio. Chorou em desespero, gritando de ódio e continuando a deferir golpes na porta, mesmo com as mãos banhadas de sangue. Ariel não sentia dor, ao menos não dor física.
- ME TIRA DAQUI. - Gritava cega de raiva, batendo na porta ensanguentada enquanto cuspia palavrões e palavras desconexas para quem quer que estivesse do outro lado.
A porra do conselho não servia para nada, absolutamente nada. Não esperava muito de um pedaço de papel, mas acreditou que eles fossem ao menos cumprir a parte de manter Samuel longe de Hellsicity, longe dela, longe de Ezra.
- MERDA. - Xingou com ódio, chorando ao socar a porta.
Deu meia-volta, tentando encontrar uma saída. Sua respiração estava rápida e superficial, a mente correndo com pensamentos caóticos. Como havia chegado ali? Como Samuel havia lhe raptado? E, mais importante, por quê? As paredes opulentas pareciam se fechar ao seu redor, sufocando-a.
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Hell | Justin Bieber
FanficJustin foi promovido a comandante de uma organização criminosa intitulada de "savage", um grupo de milicianos cujo trabalho é garantir a segurança da cidade, e da família Winter. O grupo de criminosos também era responsável pela segurança das prost...