–Devo agradecer pela misericórdia? ––Vim aqui apenas lhe pedir desculpas,eu estava estressada. –
–Lhe devo desculpas também,não devia ter duvidado da sua capacidade de cuidar da família. –
–Desculpas aceitas. E sobre a flechada,não se preocupe não corre risco de voce ficar sem andar,a distância que eu atirei foi segura para sair no mesmo momento que entrou e eu mirei onde não atingir nenhuma artéria poderosa. –
–Precisa me ensinar de onde saiu essa sua astúcia dos infernos. –
–Talvez não futuro uh?! – Ela deu uma risada e eu acompanhei esse gesto seguido o som de sua risada – Quer ajuda pra ir para nossa casa? –
–Se não for incomodar,quero sim. –
–Não faço mais que minha obrigação,depois de eu te enfiar uma flecha é o mínimo –
–Ainda bem que você sabe. –
–Qual foi a perna mesmo? –
[...]
Depois de três meses daquela flechada,Dulce e eu não brigamos mais. Concordamos em várias coisas na família assim que eu voltei,meu pai fez centenas de questionamentos sobre eu aprendizado de responsabilidade.
–Preparado para mais uma? –
Dulce perguntou se jogando ao meu lado no sofá da casa de meu pai.
–Juro que não aguento mais os Anatoli na cola,poderia mandar todos pro inferno ao mesmo tempo. –
–Estava pensando,o que você acha de irmos na Itália? –
–Está com saudade de seu pai? –
–Vai me achar insensível se dizer que não? –
Neguei com a cabeça e ela deu risada,que sorriso.
–Quero visitar James,sinto saudades. –
–Preciso sair,o que acha de resolvermos isso quando eu voltar? – Ela assentiu e eu por impulso me aproximei dela e deixei um selinho em seus lábios deixando-a imóvel –
–Tchau,Uckermann. –
[...]
Eu e meu pai passamos o resto dia no porto conferindo alguns contêineres que estavam trazendo nossas drogas do Paraguai e do Brasil. Tínhamos contatos em algumas partes do mundo. China, Japão,Brasil,Turquia, Paraguai,Estados Unidos e não menos importante Itália.
Na volta para casa quando passei pela porta da frente ouvi um som calmo e um tanto quanto aliviador. Fui andando em direção a sala de música e abri a porta devagar,tive a visão de Dulce sentada em uma cadeira com os olhos fechados enquanto tocava.
Ela estava ao lado do meu piano que já estava a um tempo abandonado eu apenas trouxe caso sentisse vontade de voltar a práticar. Quando ela terminou de tocar eu apenas bati palmas e ela me olhou assustada.
–A quanto tempo estava aí? – Ela perguntou parecendo assustada –
–Tempo suficiente para saber que você não tem talento apenas para jogar flechas e tiros certeiros. –
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A Esquina da Morte | Vondy
FanfictionChristopher é herdeiro da mais perigosa máfia da Rússia,com todos os seus problemas com farras e bebidas seu pai se vê obrigado a quitar uma dívida antiga com um velho conhecido que tem uma possível resolução para o problema de seu filho. Dulce se v...