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Depois da flechada que eu atirei em Christopher eu saí e fui até o lago que tinha perto das terras Uckermann

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Depois da flechada que eu atirei em Christopher eu saí e fui até o lago que tinha perto das terras Uckermann. Era grande,bonito e tinha alguns patos nadando,eu tinha uma lembrança vaga de alimentar os patos com minha mãe.

Eu sinto muitas saudades dela,já que meu pai se recusa a falar sobre. Não entendo, minha mãe era uma mulher tão boa e carinhosa,tudo que eu queria era que ela estivesse aqui para me aconselhar nesse momento.

Uma pontada de arrependimento me bateu quando eu pensei em Christopher,talvez ele quisesse só se desculpar e eu o ataquei com uma flechada na perna. Passei em casa apenas para guarda o equipamento ajeitei meus cabelos e segui para a casa de Viktor e Alê.

–Olá Alê! –

–Querida Dulce,como está a vida de casada com meu filho? –

De mal a pior.

Eu pensei mais não falei,tem coisas que é melhor guarda pra si.

–Suponho que já saiba o que aconteceu não é? – Ela assentiu – Eu odeio que me subestimem porquê eu sou mulher e ela me irritou,quando estou irritada não gosto que me procurem. Apenas me deixem quebrar algumas flechas e a raiva passa –

–Não te julgo Dulce,meu filho não é fácil. Admiro sua coragem de enfrentar ele,Christopher não teve essa criação, depôs que cresceu alguns centímetros se acha o dono do mundo. –

–Onde ele não está? –

–Na enfermaria,para aquele lado. –

–Obrigado, Alê. –

–Dul,ainda estou lhe devendo um café para falar sobre sua mãe sim? –

–Agradeço, Alê. –

[...]

Entrei na enfermaria e pude ver Christopher com a cabeça baixa entre as pernas.

– Veio ver se eu ainda iria conseguir andar? –

– Não seja fraco,se eu quisesse te matar apontaria no seu coração. –

–Devo agradecer pela misericórdia? –

–Vim aqui apenas lhe pedir desculpas,eu estava estressada. –

–Lhe devo desculpas também,não devia ter duvidado da sua capacidade de cuidar da família. –

–Desculpas aceitas. E sobre a flechada,não se preocupe não corre risco de voce ficar sem andar,a distância que eu atirei foi segura para sair no mesmo momento que entrou e eu mirei onde não atingir nenhuma artéria poderosa. –

–Precisa me ensinar de onde saiu essa sua astúcia dos infernos. –

–Talvez não futuro uh?! – Ela deu uma risada e eu acompanhei esse gesto seguido o som de sua risada – Quer ajuda pra ir para nossa casa? –

–Se não for incomodar,quero sim. –

–Não faço mais que minha obrigação,depois de eu te enfiar uma flecha é o mínimo –

–Ainda bem que você sabe. –

–Qual foi a perna mesmo? –

[...]

Três meses se passaram voando,eu e Christopher não brigamos mais. Ele parou de tentar me esconder as coisas e eu agradeço por isso. Amo o que eu faço,por mais que seja ilegal eu faria qualquer pela família.

Depois de mais uma batida em lugares que nossa cocaína estava espalhanda,eu me joguei perto de Christopher no sofá, conversamos banalidades e ele teve que sair. O que me deixou surpresa foi que,na hora dele sair ele me deu selinho,não sei se devo me emocionar com aquilo mas meu coração ficou quentinho e deu cambalhotas no peito.


Dispensei todos os meus pensamentos inúteis e fui para a sala de música,afinal era a única coisa que podia me acalma agora.

Dispensei todos os meus pensamentos inúteis e fui para a sala de música,afinal era a única coisa que podia me acalma agora

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A Esquina da Morte | VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora