sangue e porcelana.

manhã de revelações.

A luz da manhã entrou pelas cortinas do quarto, suavemente iluminando o espaço. Natalia abriu os olhos devagar, sentindo o calor do corpo de Alvin ao seu lado. Ela observou-o por um momento, admirando a calma que ele exalava enquanto dormia. Apesar de tudo, havia uma parte dela que estava realmente atraída por ele, mas ela não podia esquecer seus objetivos.

Com cuidado, ela se levantou da cama, tentando não acordá-lo. Vestiu o roupão novamente e saiu do quarto, indo em direção à cozinha. Precisava de um momento para reorganizar seus pensamentos e planejar seus próximos passos.

Enquanto preparava um café, Alvin apareceu na porta da cozinha, já vestido e parecendo tão imponente como sempre.

– Bom dia – disse ele, com um sorriso. – Espero que tenha dormido bem.

– Dormi, sim. E você? – respondeu Natalia, tentando manter a calma em sua voz.

– Melhor do que em muito tempo – disse Alvin, aproximando-se dela. – Estava pensando em tomar o café da manhã juntos. O que acha?

– Acho uma ótima ideia – disse Natalia, sorrindo.

Eles se sentaram à mesa, o café fumegante entre eles. Natalia observava cada movimento de Alvin, analisando e planejando. Ela sabia que tinha que manter o controle, mesmo quando seus sentimentos tentavam interferir.

– O que tem para hoje? – perguntou ela, tentando iniciar uma conversa casual.

– Reuniões de negócios, como sempre – respondeu Alvin. – Mas podemos passar um tempo juntos antes disso. Gostaria de conhecer mais sobre você, Natalia.

Ela sorriu, sabendo que esta era uma oportunidade perfeita para continuar seu jogo.

– Não há muito para contar – disse ela, humildemente. – Cresci na Rússia, fui criada pelo meu avô e pelo meu tio. Eles me ensinaram a ser forte e independente.

– Isso é evidente – disse Alvin, seus olhos fixos nela. – E é uma das coisas que mais admiro em você.

Natalia sentiu um calor subir em suas bochechas, mas manteve o controle. Ela se inclinou um pouco mais para perto dele, decidida a manter a atenção dele.

– E o que mais você admira em mim, Alvin? – perguntou ela, sua voz suave e provocante.

Alvin sorriu, um brilho de desejo em seus olhos.

– Sua inteligência, sua beleza, sua força – disse ele, sem hesitar. – Você é uma mulher única, Natalia.

Ela sentiu seu coração acelerar com as palavras dele, mas lembrou-se de sua missão. Precisava manter o foco.

– Você também é um homem único, Alvin – disse ela, seus olhos nos dele. – E eu quero saber mais sobre você.

Eles passaram a manhã conversando, trocando histórias e rindo juntos. Natalia sentiu-se cada vez mais atraída por Alvin, mas sabia que não podia deixar isso interferir em seus planos.

Quando o café da manhã terminou, Alvin levantou-se e estendeu a mão para ela.

– Gostaria de me acompanhar em uma das reuniões hoje? – perguntou ele.

Natalia hesitou por um momento, mas sabia que esta era uma oportunidade que não podia perder.

– Adoraria – disse ela, pegando a mão dele.

Juntos, eles se prepararam para sair, cada um com seus próprios pensamentos e planos. Para Natalia, o jogo estava apenas começando, e ela estava determinada a jogar até o fim.

---