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Outubro de 2016

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Outubro de 2016

Hoje era o dia do meu aniversário. Finalmente eu tinha trezes anos. Eu não aguentava mais o grupo dos meus amigos falarem que eu não podia fazer nada, porque eu ainda era criança. Quero ver agora eles me chamarem de criança.

Eu sou a mais nova do grupo, a Natália e o Fermín já tem seus quatorze anos, próximo ano eles iram fazer quinze anos, a idade que eu mais espero durante toda minha vida. Meu sonho é ter uma festa muito grande, vestir um vestido de princesa, dançar a valsa com meu pai, ter um príncipe. Já a Natália não pensa como eu, ela apenas disse que queria uma festa pequena apenas com amigos e familiares próximos, ou em vez da festa, uma viagem entre amigos ou com os familiares.

Em todos os planos da Natália, a mesma sempre nós acrescenta. Não importa o que seja, ela faz sempre questão de que todos estejamos juntos. Ela é minha melhor amiga, eu não me vejo viver uma vida sem ela. Natália me traz alegria meus dias mais tristes.

Sempre que vejo Natália eu me lembro da Aurora, ela é irmã do Gavira. Quando éramos crianças fomos muitos amigas, mas com o tempo o destino nós afastou, minha mãe diz que foi por um bom motivo, mas... Eu não acredito que foi por um bom motivo.

Os pais da Aurora e do Gavi moravam aqui em Barcelona, mas a cidade natal deles era a Sevilha, uma cidade um pouco distante de Barcelona, para chegar até lá são quase dez horas de carro. Eles se mudaram para Barcelona depois que o Gavira completou quatro anos de idade, por causa de algumas necessidades da família dele naquela época.

Gavira tem o sonho de ser jogador de futebol. E a sua mudança para Barcelona o ajudou muito. Com seus onze anos de idade passou a fazer parte do time da cidade, e treinar o futebol, que antes jogava pelo Betis.

Hoje ele ainda joga pelo time juvenil do Barcelona, e então seus pais junto com a Aurora decidiram voltar para sua cidade natal, deixando Gavira aqui em Barcelona junto com sua tia, irmã da Lucía, mãe do Gavira. No dia que soube da mudança, fiquei muito triste, tinha me apegado bastante a Aurora e aos seus pais, que os considero como se fossem da minha família.

Se eu me senti muito triste, imagina o Gavira? Naquela época ele ficou bem abalado, queria seguir seu sonho, mas não queria ficar longe da sua família. Depois de tudo, os pais dele vem até Barcelona, ou ele vai até a Sevilha, frequentemente, quando sempre podem.

A tia do Gavira sempre foi muito exigente com ele. Me lembro de uma vez que o Gavira ficou de castigo porque tinha matado aula para jogar futebol depois do intervalo na escola, e a tia dele foi chamada na escola, e consequentemente ela descobriu sobre as notas baixas do Gavira em matemática, assim o pós de castigo.

Ele não podia sair e nem receber seus amigos em casa, mas eu era muito atrevida para obedecer ordens da tia dele. E assim pulei a janela do quarto dele.

Destino | Pablo GaviraOnde histórias criam vida. Descubra agora