the alchemy | tayvis story

Are you gonna marry, kiss, or kill me?

Setembro

Kansas City, Missouri — 10:40am.

A mídia do entretenimento encontrava um novo alvo grandioso, intrigante e empolgante: Travis Kelce e Taylor Swift, um casal improvável, apesar de seu ar clichê, estrelando o romance do momento. Desde que os amantes cruzaram os olhares públicos pela primeira vez durante o jogo do Kansas City Chiefs, todos os holofotes giravam em torno deles. Programas de TV, tabloides e a vastidão da Internet estavam em festa, ávidos por cada fragmento de informação que pudesse ser desvendado sobre essa conexão.

A multidão, eufórica, acreditava estar testemunhando o nascer daquela história, pois apesar do encantamento visível que a cantora e o tight-end demonstraram em cenas registradas pelas câmeras do estádio, e da foto um tanto íntima vazada da celebração no Prime Social, o casal desempenhou habilidosamente a ideia de que ainda eram dois corações em descoberta, dançando nas entrelinhas de um relacionamento casual.

Enquanto isso, as assessoras de ambos enfrentavam um bombardeio de jornalistas em busca de revelações exclusivas. Contudo, Tree e Pia, leais ao desejo do casal, mantiveram-se firmes em seu silêncio.

Travis, por sua dinâmica pessoal mais acessível devido ao podcast, bem como sua presença constante nas coletivas de imprensa dos Chiefs, sabia que se tornaria um alvo fácil. Portanto, optou por entrar em comum acordo com sua namorada, conversando sobre como abordar o tema. Concluíram, então, que manteriam a naturalidade, sem alimentar mistérios desnecessários sobre seu romance. Não buscavam esconder-se, mas também desejavam preservar a intimidade do relacionamento, evitando revelar mais do que o público já poderia ver.

No New Heights, o jogador se sentiu à vontade para comentar sobre a presença da cantora no jogo contra os Bears, compartilhando a energia contagiante que ela trouxe ao jogo. Com um brilho delator nos olhos, expressou a alegria de vê-la se divertindo entre sua família e a torcida nas arquibancadas. Ele até assistiu a alguns vídeos criados pelos fãs, encantado com as coincidências que estavam surgindo entre os dois em tão pouco tempo. Embora não se deixasse influenciar pelas opiniões alheias, era um alívio saber que, em sua maioria, os swifties o viam com bons olhos.

A residência em Briarcliff West estava novamente imersa em um silêncio pacífico, após a partida da família e dos amigos. Apenas Taylor permanecia ali, planejando retornar a Nova York no dia seguinte. Contudo, a cantora desafiava seus desejos egoístas de mantê-la envolta em seus braços durante todo o dia, mesmo sabendo que ambos logo precisariam retomar suas vidas profissionais.

Enquanto a mulher transitava entre a cozinha e a sala de estar, seu namorado a seguia, lamentando-se como uma criança birrenta. Ela revirou os olhos, uma mistura de tédio e diversão borbulhando em seu interior.

— Para com isso, você não é anti-social e ama estar com os meninos. - ela retrucou, cessando os passos e virando-se para encarar o tight-end.

Ele deixou os ombros caírem, sua expressão emburrada contrastando com a determinação que cintilava no semblante de sua garota.

— Mas já temos um compromisso esta noite, e depois você vai embora. - argumentou, a voz manhosa carregando um tom suplicante, na esperança de que ela reconsiderasse. — E não sei quando vamos nos ver de novo.

Taylor riu, desdenhando da dramatização dele.

— Você vai para Nova York, Travis. - ela respondeu, refutando sua afirmação sobre a escassez de tempo juntos.

— Para jogar! - ele exclamou, com os olhos verdes arregalados, antes de voltar a semicerrar as pálpebras, completando sua expressão de falsa melancolia. — Estarei preso em um hotel, longe de você de qualquer forma.